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Operação tapa-buraco na MS-040 deve terminar na próxima semana

Com estiagem, equipes de trabalho da Agesul executam manutenção das pistas da rodovia.  - Crédito: Saul Schramm/Divulgação Com estiagem, equipes de trabalho da Agesul executam manutenção das pistas da rodovia.  - Crédito: Saul Schramm/Divulgação

A Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) continua executando o trabalho de manutenção do asfalto da MS-040, que liga Campo Grande a Santa Rita do Pardo. Equipes estão percorrendo os mais de 200 quilômetros da rodovia para garantir o tráfego. Em uma semana o serviço de tapa-buraco deve ser finalizado, conforme informou empresa contratada para realizar os serviços. Outra técnica que está sendo utilizada para manutenção, chamada de bica corrida, pode demorar um pouco mais, cerca de um mês. Ao menos 30 homens estão trabalhando para reparar a pista e dar segurança aos motoristas.

“Vamos percorrer toda a rodovia fazendo o tapa-buraco e também a bica corrida, uma técnica utilizada para buracos mais críticos. O tapa-buraco deve ser concluído em uma semana. Já a bica corrida, um processo mais demorado, vai demorar cerca de 30 dias para ser feito em todo percurso”, explicou o engenheiro Richard Ziolkowski, funcionário da empresa que presta serviço para Agesul.

Há alguns anos, na MS-040, o cenário era quase deserto. O número de motoristas que cruzavam a estrada era mínimo. Hoje, a rodovia já sustenta um tráfego diário de quase 150 carretas, carros e caminhões. O motivo da expansão no fluxo de veículos se deve, principalmente, à rota alternativa que caminhoneiros passaram a percorrer para levar cargas de eucalipto e minério, vinda de Corumbá, ao Estado de São Paulo. O aumento no fluxo de caminhões fez a rodovia deixar o ostracismo e se tornar uma opção para escoamento de insumos.

O transporte dessas cargas pesadas é constante, mesmo que em alguns meses o vai e vem de carretas seja maior, já que está relacionado com o período de colheitas. Sendo assim, pode-se dizer que, a constância de veículos pesados, somado ao período de chuva, faz com que o asfalto fique sobrecarregado, e os buracos surgem apesar dos esforços da manutenção, conforme explicam os engenheiros. A Agesul tem trabalhado de forma constante para fazer os reparos na pista. Na manhã de quinta-feira (18.02) duas equipes trabalhavam para regularizar o asfalto.

Com 30 pessoas trabalhando durante todo dia, a manutenção está intensificada no trecho mais crítico da rodovia, entre o km 140 e o km 186. “Estamos realizando dois tipos de processo. Nos buracos mais críticos estamos fazendo o corte do asfalto e jogando a bica corrida, que é uma mistura de pedra, com pedrisco e pó de pedra. Em outros lugares, onde há maior quantidade de buracos, mas que não são tão profundos, estamos fazendo o tapa-buraco. Esse processo também requer o corte do asfalto, mas é um recorte menos profundo”, explicou Richard.

Ao todo, a MS-040 tem 209 quilômetros de estrada. Alguns motoristas optam por essa rodovia ao invés de percorrerem a BR-163. A MS-040 encurta o tempo de viagem entre Campo Grande e o estado paulista.

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