Nesta segunda-feira, 4, a Comunidade Bethânia recorda os nove anos da morte do seu fundador, padre Léo Tarcísio Gonçalves Pereira, mais conhecido como Padre Léo. O sacerdote faleceu em 2007, vítima de um câncer no sistema linfático.
Mesmo após sua morte, as pregações e livros do sacerdote continuam levando a Palavra de Deus a muitas pessoas. “[Ele] está muito vivo e trabalhando como nunca”, afirma padre Vicente. E os testemunhos de graças chegam em abundância.
O sacerdote destaca que são muitos os relatos de graças, conversões e até mesmo curas pela intercessão de padre Léo.
“Nos lugares onde vamos em missão tem sempre alguém que vem relatar algo maravilhoso. Às vezes, é a conversão do esposo, outras, alguém que deixou o álcool ou as drogas por causa do padre Léo, alguém que voltou para a Igreja por conta das pregações, alguém que teve a sua família restaurada por meio das pregações e livros, jovens de todos os lugares procurando se reunir para viver como Jovens Sarados, e outros tantos encontram a vocação e o caminho do sacerdócio através do testemunho do Pe. Léo. É fantástico testemunhar tantas maravilhas”, descreve padre Vicente.
Pedidos de um Processo de Beatificação
O presidente da Comunidade Bethânia conta que a instituição tem recebido também testemunhos de curas físicas pela intercessão de Padre Léo.
Junto com tantos testemunhos, vêm também o pedido de muitas pessoas, inclusive de padres e bispos, de maneira informal, para que a comunidade abra um processo de beatificação.
Contudo, padre Vicente explica que atualmente a comunidade não tem condições de abrir esse processo, porém, ele afirma que há essa intenção, tão logo seja possível.
Por enquanto, eles estão arquivando todos os testemunhos no Centro Cultural Memorial Padre Léo, no Recanto de São João Batista, para deixar tudo organizado caso haja necessidade desse material futuramente.
Padre Vicente conta que, internamente, os membros da comunidade sempre pedem a intercessão de seu Pai-fundador, mas afirma que estão tranquilos, “deixando tudo a critério da Divina Providência”.
“Quem faz o santo é o povo. E o povo já tem demonstrado seu amor e sua confiança na intercessão do padre Léo. A nós cabe esperar que o povo cada vez mais se manifeste e partilhe as graças”.
Padre Vicente destaca que, no dia 12 de outubro de 2015, os restos mortais de Padre Léo foram levados para a a Casa Mãe da comunidade, em São João Batista (SC).
Desde então, o número de pessoas que visitam seu túmulo só aumenta. “Chegam caravanas e romeiros de vários lugares do país. Estamos ainda engatinhando no acolhimento destes irmãos, pois não esperávamos que tudo fosse acontecer tão rápido”, conta o sacerdote.
Ele diz ainda que, no dia 4 de cada mês, em memória ao dia do falecimento de padre Léo, a comunidade celebra internamente o “Dia do Filho de Bethânia”, e muitas pessoas têm ido até o recanto para viver esse momento com a instituição.
Padre Léo está mais perto que antes
Padre Vicente recorda que, logo após a morte de Padre Léo, a instituição passou por um período de dificuldade, “sentindo-se órfã”, porém aos poucos os membros tomaram consciência de uma frase que ele sempre dizia: “A presença física é a mais pobre das presenças”.
“O padre Léo não está longe, mas muito mais perto do que antes. Como filhos, sentimos a sua presença constante. Eu mesmo recorro sempre a ele”, destaca padre Vicente.
Essa certeza impulsionou a instituição a prosseguir com o trabalho, abrindo novos recantos, para acolher a todos que perderam o sentido da vida, seja nas drogas, prostituição ou vítimas de violência ou abandono.
Diante disso, o presidente de Bethânia destaca que o maior legado do padre Léo é o carisma da comunidade, ser “Casa da Misericórdia”.
“Somos chamados a no Amor do Coração de Jesus, acolher nossos filhos e filhas como o próprio Cristo. Somos ‘amor acolhedor’. É o que temos feito”, afirma.
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