O domingo foi de muitas vitórias para o Brasil em Santiago, que ultrapassou o Canadá no quadro de medalhas, com o quinto ouro brasileiro no basquete feminino e ainda garantiu mais um no handebol feminino, somando 34. Além disso, a centésima medalha brasileira veio com Falcão, no judô, que venceu final sem confronto sobre Cargnin, que levou a prata. Laura Pigossi fez história com o ouro após jejum de 36 anos no simples feminino do tênis. Na canoagem, Ana Sátila conquistou a medalha de ouro no C1 e no caiaque cross. A equipe brasileira de hipismo CCE garantiu o passaporte para Paris 2024 e o bronze, enquanto Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut fizeram dobradinha de prata e bronze no maratona aquática.
Confira o quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023
Equipe feminina de handebol é ouro e garante vaga em Paris 2024
A seleção feminina de handebol conquistou a sétima medalha de ouro na história dos Jogos Pan-Americanos. A brasileiras bateram as argentinas por 30 a 18, em confronto clássico. Com a vitória, a equipe garantiu a vaga nas Olimpíadas de Paris. A partida precisou ser adiada em duas horas, por conta da chuva em Viña Del Mar, que causou uma goteira no Ginásio Polidesportivo.
Seleção feminina leva o ouro pela quinta vez no basquete
A seleção feminina de basquete conquistou a medalha de ouro contra a Colômbia por 50 a 40, na noite deste domingo. A equipe brasileira permaneceu invicta do início ao fim e subiu no lugar mais alto do pódio do Pan pela quinta vez, repetindo as edições de 1967, 1971, 1991 e 2019.
Laura Pigossi leva mais um ouro no tênis e quebra jejum de 36 anos
Laura Pigossi venceu a argentina Lourdes Carle, pela final do simples feminino, por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/3, e levou o ouro pela segunda vez na competição. O Brasil não era campeão na modalidade desde 1987. Na disputa pelo terceiro lugar do simples masculino, houve duelo brasileiro. Thiago Monteiro venceu Gustavo Heide por 2 a 1, e ficou com a medalha de bronze.
Falcão e Schimidt são ouro no judô; Brasil leva 100ª medalha no Chile
A primeira final do judô totalmente brasileira na história do Pan seria protagonizada por Daniel Cargnin e Gabriel Falcão, neste domingo. No entanto, Cargnin acabou se machucando na semifinal e não conseguiu retornar ao tatame, deixando Falcão com o ouro e levando a prata na categoria até 73kg. De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Falcão conquistou a centésima medalha do país em Santiago.
Guilherme Schimidt também garantiu o ouro, na categoria até 81kg. O judoca venceu o chileno Jorge Pérez, na presença do presidente Gabriel Boric. Já, Ketleyn Quadros levou o bronze sobre a colombiana Paola Mera, na categoria até 63kg. Luana Carvalho e Alexias Castilhos perderam as disputas pelo bronze na categoria até 70kg.
Ana Sátila é tricampeã na canoagem slalom
A brasileira Ana Sátila conquistou a medalha de ouro no C1, a canoa individual, da canoagem slalom, pela terceira vez nos Jogos Pan-Americanos, repetindo o feito de Toronto 2015 e Lima 2019. À tarde, Ana voltou à água e levou o ouro no caiaque cross. No masculino, Guilherme Mapelli também levou o ouro na mesma prova. Além das meldalhas douradas, o país levou também três pratas para casa: Omira Estácia no caiaque individual (K1), Pedro Henrique no caiaque masculino (K1) e Kauã Silva na canoa individual (C1).
Dobradinha brasileira no pódio da maratona aquática
Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut enfrentaram o frio de 17ºC nas águas da Laguna Los Morros, na manhã deste domingo, e conquistaram as medalhas de prata e bronze, respectivamente. As atletas precisaram competir usando trajes de neopreone para fazer o percurso de 10 quilômetros. Ana concluiu a prova em 1h57min29s, ficando atrás de Ashley Twichell dos Estados Unidos. Já Viviane finalizou em 1h57min51s.
Confusão na marcha atlética feminina e prata brasileira no masculino
Caio Bonfim conquistou a medalha de prata na marcha 20km, após concluir o percurso em 1h19min24s, quatro centésimos abaixo do vencedor, o equatoriano David Hurtado. O bronze foi conquistado pelo mexicano Eduardo Olivas, com 1h29m56. A prova masculina começou com atraso de 30 minutos, pois mais cedo, na prova feminina, por conta de um erro da organização na aferição do percurso, a distância percorrida foi menor que os 20 quilômetros estipulados.
O erro foi percebido imediatamente ao final da prova, quando oito atletas supostamente conseguiram bater o recorde mundial. A primeira colocada concluiu a prova com vantagem de oito minutos sobre a menor marca já registrada. O ge apurou que, ao contrário do que foi divulgado no momento da prova, a marcação do percurso foi feita da forma correta. No entanto, os cones que sinalizavam visualmente o percurso foram colocados no lugar errado, com diferença de 160 metros em cada volta de 1 km. As posições e medalhas para os dois gêneros foram mantidas. Já os tempos feitos pelas atletas na prova feminina não foram considerados.
Brasil leva o bronze no hipismo por equipes e garante vaga olímpica
A equipe brasileira de hipismo CCE conquistou, neste domingo, a medalha de bronze e, de quebra, assegurou também uma vaga para Paris 2024. Os canadenses ficaram com o ouro, e a equipe dos Estados Unidos, já garantida em 2024, ficou em segundo lugar. Além da medalha por equipes, no individual, Márcio Jorge Carvalho garantiu a prata brasileira.
Brasil vai às semifinais no futebol
O Brasil venceu Honduras neste domingo por 3 a 0, e encerrou a fase de grupos com campanha perfeita, de 100% de aproveitamento e nenhum gol sofrido. Ronald e Gustavo Martins, do Grêmio, e Thauan Lara, do Internacional marcaram os três gols do Brasil, respectivamente. A semifinal será contra o México, na próxima quarta-feira, às 20h.
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