O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, lamentou a demissão, de Luis Henrique Mandetta do comando do Ministério da Saúde, na tarde desta quinta-feira, em plena pandemia do novo coronavírus. “A gente fica triste com a mudança, mas as condições políticas levaram a este desfecho”, avaliou.
Resende destacou a total sintonia entre as ações traçadas pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), para enfrentar a situação de exceção em Mato Grosso do Sul, com pela equipe de Mandetta, em Brasília.
“Espero que o novo ministro dê o mesmo tratamento a todos os estados da federação, como fez Mandetta. Sendo daqui, ele nos atendeu em todos os encaminhamentos, mas a mesma postura foi vivenciada pelos demais secretários de saúde do Brasil”, relembrou.
Independente das mudanças, Resende afirma manterá o plano adotado para enfrentar o coronavírus no Estado. “Nós entendemos que estes encaminhamentos estão dando certo. Até agora, estamos em situação de completo controle da pandemia aqui no Estado baseados nas recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), do Ministério da Saúde, e da equipe que lá estava com o ministro”, explicou.
Sobre o médico, Nelson Teich, contato para assumir a pasta, o secretário avaliou como um médico renomado com defesa do isolamento horizontal perante a pandemia, como o próprio Mandetta. “Espero que ele mantenha na prática, a coerência com os seus escritos”, afirmou.
O Estado aguarda uma série de equipamentos, testes rápidos e outros insumos do Ministério da Saúde para equipar as unidades do SUS (Sistema Único de Saúde) para o atendimento aos pacientes com a covid-19.
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