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Para surpreender noivo, Thais entrou na igreja ao som de berrante

Casamento teve início especial preparado por Thais. (Foto: Reprodução/Sense Filmes) Casamento teve início especial preparado por Thais. (Foto: Reprodução/Sense Filmes)

Comportamento

Lucas sempre associou berrante ao avô e, para levar presença ao casamento, instrumento não poderia faltar

Aumentando ainda mais a emoção do casamento, Thais de Moraes Ribeiro Ferreira Martins decidiu emocionar o noivo, Lucas Martins Ribeiro de Castilho, com uma série de surpresas. No lugar da marcha nupcial tradicional, ela adicionou uma musicalidade pantaneira à música e entrou na igreja sob o som do berrante e da canção “Amor de Índio”.

Em meses de preparação para o grande dia, a advogada conseguiu manter todos os segredos do jeito que havia imaginado. Indo de uma homenagem ao avô de Lucas até relacionando o apelido pelo qual sempre foi chamada pelo marido, cada detalhe deixou o dia mais especial.

Contando sobre as surpresas, Thais explica que foi crescendo ao lado de Lucas, por isso não conseguiu deixar de lado histórias importantes para os dois. Começando com o berrante, que anunciou sua entrada, a advogada detalha que no início nem acreditou que seria possível.

“O Lucas sempre foi criado muito próximo do avô dele na fazenda, eles passavam muito tempo juntos. Há 12 anos, ele faleceu, mas continuou sendo uma referência muito grande e o berrante é algo que segue conectando os dois”, explica Thais.

Ao imaginar que a presença do avô seria algo que deixaria o casamento mais completo, a noiva decidiu que inserir o som do berrante na igreja poderia gerar essa conexão mais uma vez. “Eu queria fazer essa homenagem, então escolhi que o berrante seria tocado antes de eu entrar na igreja. Conversei com o grupo que iria tocar no casamento, o É De Bom Tom, e perguntei qual era a chance de conseguir um berrante”.

Veja o vídeo:

Depois do berrante, a marcha nupcial também foi alterada para combinar com o casal, a pedido de Thais. De acordo com a advogada, os dois sempre tiveram muitas referências envolvendo a área rural e o sertanejo.

Com a exibição da novela Pantanal, essas referências ficaram ainda mais fortes e um apelido dado por Lucas também foi usado nas surpresas. “Nós ficamos viciados na novela e ele se emocionava bastante porque gosta muito de sertanejo, de fazenda. Então escolhemos sanfona, uma ideia mais parecida com Almir Sater para entrar na marcha. E ainda tem o apelido de Juma”.

Thais conta que Lucas já havia assistido a outra versão de Pantanal e desde quando começaram a namorar, há 10 anos, ele a chamava de onça e Juma. “Ele sempre brincou com isso e unindo tudo resolvi entrar com a música tema do Jove e da Juma, Amor de Índio. A novela veio em um momento muito certo com nosso casamento, achei que seria mais um jeito de deixar especial”.

Confirmando a surpresa, o noivo se emocionou do início ao fim com cada surpresa. Já antes de ver tudo acontecer, o advogado havia contado que a ansiedade estava grande para o momento tão esperado.

Especificamente sobre o berrante, o advogado conta que costumava viajar muito com o avô e o berrante estava sempre lá. "Ele sempre fazia questão de tocar, de ensinar as crianças e no casamento do meu irmão ele tocou. Como era um católico muito fervoroso, tinha o desejo de ver os netos casando na igreja, mas infelizmente viu apenas um. Acredito que essa foi uma forma dele se fazer presente, acho que por isso me emocionei tanto. Quando vi o berrante chorei demais, não foi de tristeza, foi de alegria".

Explicando sobre a relação com a esposa, Lucas disse que até hoje se lembra da primeira vez em que viu Thais. E, garantindo que não se importa com clichê, realmente se apaixonou logo no primeiro contato.

“A gente tinha entre 15 e 16 anos e já me apaixonei. Me lembro que entrei no meio do ano letivo na escola, no meio da aula porque estava atrasado, e não conhecia ninguém. Por sorte, ela me olhou e eu olhei para ela também. Me apaixonei à primeira vista”, diz Lucas.

O tempo passou, os dois acabaram se afastando antes de iniciar o namoro, mas conforme a vida passou ambos se uniram novamente. “Percebi que ela era a mulher que eu queria, que eu precisava convencer ela a ficar em Campo Grande porque ela era mesmo a mulher da minha vida”.

Desde então, os dois fizeram a graduação de Direito juntos, entraram no mundo do trabalho e já morando juntos perceberam que só faltava o casamento. “Acredito que é algo importante, não poderia deixar passar. Então tentei ser romântico, fiz trilha de flores, comprei aliança e acho que ela gostou, espero”, brinca.

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