O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, anunciou o fechamento da Ponte Internacional da Amizade, na fronteira com o Brasil, que liga Cidade del Leste a Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O bloqueio iniciou a 0h desta quarta-feira (18).
A decisão foi divulgada na noite de terça-feira (17) pelo governo paraguaio, e a medida é válida por 15 dias. O objetivo é evitar a propagação do novo coronavírus.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), até a noite de terça-feira, havia 12 casos confirmados do novo coronavírus e 240 casos suspeitos no Paraná. Em Foz do Iguaçu, há um caso suspeito, conforme o último boletim divulgado.
Antes da medida, cerca de 100 mil pessoas passavam por dia pela ponte que liga os dois países, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Quem pode passar pela ponte
Conforme a a migração paraguaia da Ponte da Amizade, durante esse período, paraguaios e estrangeiros que moram no país estão proibidos de sair do Paraguai.
As exceções são válidas para turistas sem documento paraguaio, caminhoneiros e veículos com mercadorias, e paraguaios que estejam em tratamento médico no Brasil.
Poderão entrar no Paraguai, segundo a migração do país, os moradores do país. Entretanto, eles terão que ficar em quarentena por 14 dias em casa.
Estrangeiros irregulares
De acordo com a migração do Paraguai, com a nova medida do governo, os brasileiros que estavam irregulares no país vizinho não podem sair. Dependendo da situação, é necessário pagar uma multa equivalente a R$ 210 para que a pessoa possa voltar para Foz do Iguaçu.
“Os brasileiros, a maioria é estudante, que entraram no Paraguai sem registrar sua entrada, ou seja, entraram de forma irregular, agora estão tendo problema para sair. Porque eles não fizeram sua entrada e ao sair se pede a documentação de entrada. Sem ter isso, é gerada uma multa administrativa, de 253 mil guaranis", disse o chefe de migração do Paraguai, Adrián Mieres.
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