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Paraguai pede extradição de ex-prefeito Vilmar Acosta Marques preso no Brasil

O governo paraguaio disse na segunda-feira (30) que entregou a autoridades do Brasil pedido de extradição do ex-prefeito que foi acusado de mandar matar um jornalista em uma zona de fronteira produtora de maconha.

O ex-prefeito Vilmar Acosta Marques foi detido no início de março no Estado de Mato Grosso do Sul depois de ficar foragido durante cinco meses.

Marques é indicado como autor intelectual da morte do jornalista Pablo Medina e seu assistente, em outubro do ano passado.

"O embaixador do Paraguai na República Federativa do Brasil ... solicitou manter a prisão preventiva e posteriormente ordenar a extradição do cidadão paraguaio Vilmar Acosta Marques", disse um comunicado da chancelaria.

O pedido de quase 300 páginas foi apresentado ao subsecretário-geral Carlos Alberto Simas Magalhães, que se comprometeu a tramitar o pedido com celeridade, acrescentou a nota. Não há um prazo determinado para que o Brasil se manifeste.

Acosta, que foi eleito pelo Partido Colocado, do governo, fugiu para o Brasil depois do assassinato deixando vago o cargo de prefeito de Ypehú, uma pequena localidade do departamento de Canindeyú localizada a 380 quilômetros ao norte de Assunção.

Medina, que era correspondente do jornal "ABC Color", investigava as ligações do ex-prefeito e sua família com o narcotráfico.

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