odo mundo sabe que seleção, em qualquer país do mundo, tem pouco tempo para treinar. E no início de um trabalho, qualquer minuto a mais pode fazer a diferença. Foi o que aconteceu no domingo na Seleção Brasileira. Tite e sua comissão técnica comandaram um longo treino tático na Arena da Amazônia. Tem motivo.
"Os dois primeiros dias após uma partida são complicados de dar uma carga maior de trabalho por conta da recuperação. Por isso, hoje (domingo), que ainda não é a véspera do próximo jogo, era o dia ideal para um treinamento maior. Ele precisa aproveitar o tempo que puder para passar aquilo que quer da equipe", explicou Renato Augusto, acostumado com Tite desde os tempos de Corinthians.
De cara, após o aquecimento, Tite coordenou um trabalho tático daqueles tradicionais. Duas equipes escaladas, campo praticamente em seu tamanho normal e bola rolando. A todo instante, o técnico orientava e parecia até que ia jogar junto com seus jogadores, tamanha a proximidade com que acompanhava as jogadas.
Depois, aí com o time dividido, Tite ficou com um grupo trabalhando a bola parada. Do outro lado era Sylvinho que extraía ao máximo o restante do grupo, com lances de cruzamento e finalizações.
No fim, ainda deu tempo para uma brincadeira em forma de treinamento. Taffarel e seus goleiros desafiaram os atacantes em finalizações. O preparador mandava a bola com força, o jogador de linha tinha de dominar e bater direto. Dois toques no máximo. Os goleiros levaram a melhor nas três séries.
"Hoje [domingo] eles tiveram sorte. Também, com a qualidade deles, fica mais difícil. Não sei nem se vou ter forças para levantar o prato depois de tanta flexão que paguei", brincou Gabriel Jesus, um dos jogadores que participou do exercício.
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