Brasil

Pesquisa indica aumento do consumo de álcool na pandemia entre os jovens

Maioria dos entrevistados diz que não aumentou consumo, mas pesquisa no País identificou alta entre os jovens

Pesquisa sobre consumo de álcool foi realizada com 2.020 pessoas de 26 estados e no Distrito Federal (Foto/Arquivo) Pesquisa sobre consumo de álcool foi realizada com 2.020 pessoas de 26 estados e no Distrito Federal (Foto/Arquivo)

Pesquisa realizada com 2.020 pessoas em 26 estados e no Distrito Federal indica que maioria dos entrevistados não aumento consumo de bebida alcoólica. Entre os homens, 73,2% e, entre as mulheres, 81%. No grupo que admite o contrário estão os jovens de 16 a 34 anos.

A pesquisa foi realizada pelo instituto Paraná Pesquisa entre os dias 1º e 4 de março. O grau de confiança é de de 95% para margem de erro de 2% para resultados gerais.

A pergunta feita foi “O (a) Sr. (a) aumentou o consumo de bebida alcoólica durante este período de quarentena?”

Na pergunta entre homens e mulheres apenas 2,5% não souberam dizer ou preferiram não opinar.

O levantamento mostra que o maior percentual entre os que aumentaram o consumo está na faixa etária de 16 a 24 anos, 24,5%, seguido dos que têm de 25 a 34 anos, 22,4%. Os que dizem não terem aumentado o uso de bebida estão na faixa de 60 anos ou mais, 80,4%, seguido dos com idade de 45 a 59 anos, 79,2%.

No grau de escolaridade, os que têm ensino superior, 79,4%, também disseram que não aumentaram consumo e, no ensino fundamental está o percentual dos que passaram a beber mais, 21,5%

Os maiores consumidores estão nas regiões Norte e Centro-Oeste, segundo a pesquisa, em que 23,2% admitiram aumento do uso de bebida alcoólica. Os que disseram não, a concentração é no Sudeste, 78,6%

Da PEA (População Economicamente Ativa), o índice de “sim” para a pergunta foi de 22,9%, enquanto que os disseram não foi calculado em 77,1%

Se for comparada a evolução do consumo desde abril de 2020, quando a pesquisa foi feita pela primeira vez, houve decréscimo, passando dos que bebem, de 81,7% para 79% em maio de 2020 e 77,2% em março deste ano.

O aumento também é perceptível, de 14,8% em abril de 2020 para 17,4% em maio de 2020 e 20,3% em março de 2021.

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