A DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) vai verificar se a ossada achada ontem (12) em fossa desativada no Bairro Nova Lima, na saída para Cuiabá, é de uma das duas mulheres desaparecidas em Campo Grande.
Ao lado da ossada, foram localizados fragmentos de roupas femininas. Exame de DNA vai apontar se os restos mortais são de Regiane Alves Medeiros Acunha, sumida desde 13 de dezembro de 2018 ou ainda de Graziela Pinheiro Rubiano, desaparecida desde abril deste ano.
O marido de Graziela, Rômulo Rodrigues Dias, 33 anos, virou réu pela morte dela e está preso desde abril.
Segundo a polícia, Rômulo matou e esquartejou o corpo da vítima, que até hoje não foi encontrado. Os materiais foram levados para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), onde serão analisados e comparados com DNA de parentes. O resultado deve sair em até 90 dias.
600 dias - A última vez que Regiane foi vista foi no ponto de ônibus da Rua Diogo Álvares, no Jardim Tijuca, região sul da Capital, há um ano e oito meses. A atendente de telemarketing foi deixada no local pelo tio do marido, por volta das 8h, e tinha como destino o sindicato da categoria, onde iria receber o dinheiro referente ao acerto de rescisão do contrato de trabalho. Depois, ninguém mais a viu. Por WhatsApp, a última conversa foi por volta das 9h, com o marido. A jovem tem dois filhos pequenos.
Caso - Os restos mortais foram localizados por um guarda municipal dentro de fossa desativada de uma casa na Rua Agenor Pinto. Conforme apurado pela reportagem, o imóvel pertence ao pai do servidor municipal.
A ossada foi descoberta durante a limpeza do terreno. A fossa estava soterrada de areia, situação que chamou atenção dos moradores. Ao começarem a cavucar o local, eles encontraram os restos mortais.
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