Durante essa semana foi realizado na sede do 3° Batalhão de Polícia Militar de Dourados o curso de APH em combate MARC1.
O curso foi ministrado pela equipe de policiais do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais), composta pelo 3° Sargento Lemos, 3° Sargento Isaías e o 2° Sargento L. Domingos, com graduação e pós-graduação na área. Os policiais deslocaram, de forma voluntária e gratuita, da capital do Estado até a cidade a fim de repassar os conhecimentos adquiridos.
Através deste curso os policiais receberam treinamento de atendimento pré-hospitalar em combate com o protocolo MARC1 que é o nível básico de atendimento.
Uma turma de quase 40 instruendos, boa parte deles policiais militares, que se inscreveram voluntariamente para a realização do curso.
A turma contou com presença de profissionais da área da saúde SAMU, e também de outras forças de segurança pública como Guarda Municipal de Dourados e Polícia Civil.
Durante este período os alunos tiveram instruções teóricas e práticas sobre resgate tático operacional, que é o atendimento realizado em área de confronto policial.
Este atendimento é realizado com o mínimo de equipamentos necessários para preservação da vida, até a chegada a um suporte avançado, ambulância do SAMU, Bombeiros ou até um hospital de referência.
Ao final do curso foi realizado um exercício de simulação de atendimento pré-hospitalar em área de confronto policial, e contou com um policial fazendo o papel fictício de uma vítima ferida por disparo de arma de fogo.
Neste exercício os policiais recebiam estímulos externos, a fim de parecer uma situação real, e tiveram que realizar a segurança do local de atendimento, respondendo a ameaças imediatas, executar o atendimento remoto com a vítima se possível, caso nao fosse possível, realizar o atendimento da vítima em área quente utilizando para isso o torniquete de combate.
Posteriormente foi realizado a retirada da vítima para uma área segura, onde foi realizado a avaliação da vítima, através do Protocolo MARC1, onde são utilizados as técnicas de avaliação das vias aéreas, observando o tórax do paciente e o dorso com o objetivo de encontrar perfurações, se existir, aplicando assim o Selo de Tórax.
O aluno devia observar também os sinais e sintomas de Pneumotórax hipertensivo no paciente, mantendo a vítima seca, aquecida e prepará-la para a evacuação médica.
O curso foi elogiado pelos alunos que se surpreenderam com a dinâmica das instruções, que prenderam a atenção e tornou o curso extremamente interessante e diferenciado.
Ao término do curso os alunos foram habilitados em APH em combate MARC1 e receberão um certificado de conclusão de curso e também um brevê.
Além disso os policiais militares que concluíram o curso receberão equipamentos para realização do atendimento pré-hospitalar.Assim em uma situação confronto policial ou qualquer outra situação que haja necessidade de atendimento de urgência, os policiais já habilitados possam realizar o atendimento e assim promover a preservação da vida.
Tudo isso foi possível através da solicitação realizada pelo 2º Tenente PM Luiz Eduardo Buchmann Kettenhuber, Comandante da rádio patrulha do 3°BPM, que observou e compreendeu a importância da realização do curso de APH em combate. Elaborando assim um projeto e posteriormente apresentando ao Ministério Público, e também a diretoria do Sicredi, que abraçaram a causa e destinaram verbas para a aquisição de materiais de primeiros socorros para os policiais militares habilitados no curso.
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