O assessor especial do gabinete da prefeita Délia Razuk, Alexandre Mantovani, informou à reportagem da 94FM na manhã desta sexta-feira (27) que o decreto que estabelece fechamento do comércio de Dourados, por enquanto, não terá alterações. Porém, o mesmo decreto poderá ser alterado, no futuro.
De acordo com Mantovani, a equipe técnica, composta exclusivamente por médicos, já está fazendo os estudos para subsidiar melhor as decisões futuras.
O assunto voltou a ser comentado no município depois que comerciantes realizaram carreata na manhã de hoje, pedindo a reabertura dos estabelecimentos.
Depois da carreata, um grupo de empresários procurou a prefeitura, onde foi realizada uma reunião no gabinete da prefeita Délia Razuk (PTB) e ficou decidido que não iria ter alterações, por enquanto.
Na segunda-feira (23), a administração municipal publicou decreto, que proíbe o funcionamento do comércio e serviços em geral, devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Apenas serviços considerados essenciais podem abrir as portas. O decreto, por enquanto, vai continuar da mesma forma.
Carreata
Centenas de motoristas realizaram carreata no município de Dourados na manhã desta sexta-feira (27), pedindo a reabertura do comércio. Na segunda-feira, a administração municipal publicou decreto, que proíbe o funcionamento do comércio e serviços em geral, devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Apenas serviços considerados essenciais podem abrir as portas.
Carretas, carros, motos e bicicletas participaram da manifestação. Além do buzinaço, alguns veículos carregam bandeiras do Brasil.
A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e a Guarda Municipal acompanham a manifestação.
O que diz o decreto municipal
De acordo com o decreto, fica determinado que, desde o dia 23 de março, fica impedida a circulação das 22h às 05h na cidade, com exceção aos órgãos de segurança, chefes dos poderes executivos, legislativos e judiciário, vigias noturnos, delivery, profissionais na área da saúde, e circulação para acesso quando necessário a serviços essenciais e sua prestação.
Também ficou determinado que fica vedado, por prazo indeterminado, o funcionamento do comércio e serviços em geral. A empresa que descumprir as medidas pagará multa e poderá, inclusive, ter a cassação do alvará da loja. Algumas exceções foram feitas para aqueles estabelecimentos que têm produtos essenciais para a população, como alimentos, saúde e posto de combustível, por exemplo. (Veja aqui todas as normas estabelecidas)
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