Alvo de polêmica criada por integrantes do governo federal em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a China é o principal parceiro comercial de Mato Grosso do Sul no mundo e respondeu por 47,65% da receita obtida pelo Estado com as exportações do agronegócio no primeiro trimestre deste ano.
A informação consta em boletim Casa Rural divulgado pela Famasul, a Federação da Agricultura e Pecuária. Segundo a entidade, de janeiro a março a economia sul-mato-grossense faturou US$ 1,04 bilhão no mercado internacional com esse setor da economia.
Os produtos florestais foram responsáveis por 41,86% da receita, o complexo soja por 27,63%, as carnes por 23,51%, e o milho por 1,76%. Já os demais setores econômicos, não ligados ao agro, responderam por 5,03%.
O Dourados News já havia revelado que Mato Grosso do Sul exportou 625.967 toneladas no trimestre e faturou US$ 215.070 milhões. Somente a China comprou 524.934 toneladas e pagou US$ 181.276, o equivalente a 84,29% do volume estadual no período.
Também já foi publicado que o milho teve 102.805 toneladas exportadas pelo Estado, que obteve US$ 18.511 milhões. Somente o Japão importou 53.161 toneladas e injetou US$ 9.294 na economia estadual, 50,21%.
Já no boletim mais recente da Famasul, também é informado que 37,8 mil toneladas de carne bovina in natura foram exportadas no trimestre e renderam US$ 161,5 milhões. O Chile comprou 7.280.538 toneladas por US$ 32.3 milhões.
A publicação pontua ainda que as exportações da carne de frango in natura por Mato Grosso do Sul tiveram volume de 37,2 mil toneladas e receitas de US$ 65,4 milhões de janeiro a março. A China importou 6.796.572 toneladas e pagou US$ 14.9 milhões, 22,78% da receita estadual.
Quanto às exportações de carne suína in natura no trimestre, detalha 1,6 mil tonelada e US$ 2,8 milhões. Hong Kong, território autônomo na China, adquiriu 1.233.121 toneladas por US$ 2.3 milhões, 82,75%.
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