Os abusos da rede bancária em relação a desobediência à legislação que protege o consumidor (cliente), se registra a cada dia em maior número gerando constantes reclamações, junto à Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor –Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast.
Seis instituições financeiras são contumazes na prática de irregularidades, de acordo com levantamento feito estabelecendo termos comparativos entre o ano passado ( 2 019) e o atual, prejudicando sensivelmente os cidadãos que necessitam de seus serviços.
Entre os problemas com maior frequência estão a demora excessiva no atendimento com filas longas, a ausência de senhadores (equipamento que dispensam as senhas), falta de atendimento especial para clientes prioritários (idosos, gestantes, portadores de necessidades especiais, mães com crianças ao colo e autistas)emissão de comprovantes de atendimento em papel termossensível.
Os bancos mais reclamados no decorrer de 2 019 foram, pela ordem, o Bradesco com 59 ocorrências, seguido da Caixa Econômica Federal com 33, Santander 23, Banco do Brasil 21, Itaú oito e Sicredi sete. Em termos práticos foram 294 ações de fiscalização que geraram 141 autos de infração e 153 relatórios de visita (quando a fiscalização realiza apenas recomendações e orientações).
No ano em curso a quantidade de ocorrências sofreu ligeiro decréscimo em função de vários fatores, entre os quais a pandemia de Covid 19 exerce papel mais relevante. Isto porque houve necessidade de afastamento temporário de integrantes da fiscalização além da suspensão dos trabalhos do Procon Estadual para desinfecção do prédio e prevenção conta o coronavirus.
Mesmo assim, foram realizadas dezenas de incursões resultando em 80 autos de infração e 22 relatórios de visita. Foram levados em consideração as mesmas organizações bancárias. Também nesse caso, a quantidade de reclamações obedece a mesma sequência. O Bradesco com 29 reclamações, continua com o maior número, a Caixa Econômica vem em seguida com 22, o Santander com 14, enquanto o Sicredi tem seis, o Itaú cinco e o Santander, quatro.
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