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'Projeto Acolhida' tem com foco vítimas de homicídios e feminicídios

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“Nós queremos levar atendimento do Estado a todas as vítimas indiretas de homicídio e feminicídio que passam talvez pelos momentos mais difíceis de suas vidas: a perda de um ente querido”. Essa foi uma das falas do secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, durante abertura do 1º Workshop do Projeto Acolhida. O evento teve início nesta terça-feira, dia 24 de outubro e se estende até amanhã (25), no auditório da Acadepol, em Campo Grande.

Na Sejusp, o Projeto Acolhida é coordenado pelo superintendente de Segurança Pública, delegado Tiago Macedo. Segundo ele, o evento representa uma inovação na área da segurança pública.

“O Workshop foi extremamente positivo porque além de dar o ponta pé inicial na Sejusp a respeito desse projeto, nós pudemos ter o contato com todas as instituições parceiras, que estão desde o início trabalhando juntas, fortalecendo o compromisso com o Projeto Acolhida”, disse o delegado Tiago.

O superintendente da Sejusp também destacou que o evento foi uma oportunidade para passar para os profissionais da área qual a visão do Projeto, o que a Segurança Pública pretende fazer e metas estabelecidas.

“Tudo isso reforça as diretrizes que a Sejusp estabeleceu para o Acolhida, reforça também o compromisso da Secretaria com as vítimas indiretas - os familiares. Os servidores saem capacitados, a Secretaria atinge os objetivos e a sociedade é melhor atendida”, destaca o superintendente.

Projeto Acolhida

O Projeto Acolhida representa um verdadeiro avanço na área da segurança pública, oferecendo aos familiares das vítimas de crimes violentos contra a vida, os encaminhamentos necessários para a prestação de serviços de saúde e acompanhamento psicológico, auxílio funeral, inclusão em programais sociais, demandas previdenciárias, de inventário, entre outras.

A iniciativa reforça o compromisso do plano de Governo do Estado, pois se busca a inclusão dos familiares, que no momento da perda, ficam em situação de hipervulnerabilidade.

“Na prática, a Segurança Pública será a ponte entre o familiar da vítima e os demais órgãos do Estado. Estendemos nossas mãos aos familiares enlutados, buscando acolhimento e resgate da dignidade. Polícia Civil, Bombeiros Militares, Polícia Militar, Perícia e demais órgãos do Estado se unem para servir, proteger e acolher! ”, conclui o superintendente Tiago Macedo.

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