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Projeto sugere energia solar para melhoria do ensino em escola rural

Estudantes de zona rural de Campo Grande mostram preocupação com déficit de aprendizagem por falta de energia. Conheça esse e outros trabalhos apresentados em evento - Crédito: Divulgação Estudantes de zona rural de Campo Grande mostram preocupação com déficit de aprendizagem por falta de energia. Conheça esse e outros trabalhos apresentados em evento - Crédito: Divulgação

A recorrente falta de energia numa escola localizada na zona rural de Campo Grande foi o que motivou três estudantes do 9º ano a desenvolverem um projeto de pesquisa sobre energia fotovoltaica. Esse é um dos trabalhos de ensino fundamental apresentados nesta semana na Feira de Ciência e Tecnologia do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) realizada na Capital.

Breno Henrique de Oliveira, Igor Apolinário e Lívia Rodrigues, da Escola Municipal Oito de Dezembro, no Distrito de Anhanduí, apontam que a falta de energia é um problema sério da região e que prejudica o acesso deles à educação.

    “Temporais acontecem bem frequentemente lá. Quando falta energia, as salas de aula ficam na escuridão, há falta de ventilação e até de água nos bebedouros, por causa do poço elétrico. Então, é uma série de problemas que levam o diretor da escola a liberar os estudantes mais cedo”, explica Breno, de 13 anos.

“Temporais acontecem bem frequentemente lá. Quando falta energia, as salas de aula ficam na escuridão, há falta de ventilação e até de água nos bebedouros, por causa do poço elétrico. Então, é uma série de problemas que levam o diretor da escola a liberar os estudantes mais cedo”, explica Breno, de 13 anos.

Na apresentação do trabalho na Fecintec, intitulado ‘Queda de energia na escola, causa, consequência e proposição’, o grupo levou uma maquete montada para demonstrar a estrutura da escola, com placas solares instaladas na cobertura da quadra esportiva, e uma lâmpada para representar a radiação solar.  

Para a equipe, a energia fotovoltaica seria usada nos aparelhos necessários para manter as aulas, como ventiladores, freezer e geladeira, para não haver desperdício de alimentos, além das lâmpadas.

“A energia solar é uma maneira sustentável, renovável e econômica. Isso reduziria R$ 26 mil da conta de energia na escola anualmente e pouparia o corte de cerca de 630 árvores. Seria uma forma de ajudar o meio ambiente e diminuir o déficit de aprendizagem dos alunos, porque chegamos a ficar até uma semana inteira sem aula por causa da falta de energia na nossa escola”, finaliza o estudante.

Ensino Médio - Além dos mais de 100 trabalhos do ensino fundamental, como os da escola Oito de Dezembro, o evento também reúne 130 projetos de estudantes do ensino médio, muitos deles desenvolvidos no próprio Campus Campo Grande do IFMS.

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