Sábado, 15 de junho de 2013, começou a Copa das Confederações. Espetáculo bonito, turistas de toda a parte e o mundo inteiro com os holofotes sobre o Brasil.
Antes de entrar no futebol propriamente dito, quero fazer uma observação: houve manifestações de revolta e de desgosto sobre a destinação do dinheiro desta Copa. Os manifestantes alegam que milhões foram gastos em estádios em detrimento da Saúde e Educação. Não tiro o mérito da manifestação. Porém, olhando por outro lado, vejo a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014 como a oportunidade que o país tem de alavancar o turismo, melhorar o sistema hoteleiro, gerar inúmeros empregos, melhorar a infraestrutura de cidades, aeroportos e rodovias envolvidos com os eventos. O que vale é o “uso correto” dos recursos, com planejamento, fiscalização, sem superfaturamento e sem desvios dos mesmos. Aí, com certeza, todas as necessidades da população serão atendidas.
Dilma foi vaiada no ato de abertura da Copa. Por que seria? Seriam os insatisfeitos com a Copa das Confederações no Brasil? Nesse caso, se são contra, o que estariam fazendo no estádio? Seriam cidadãos que desaprovam o seu governo? Difícil prever... O índice de aprovação continua alto, passando dos 70%. Seria um recado à Presidenta? Quem sabe, dizendo: “queremos festa, mas não venha perder tempo aqui. Volte para o Planalto... vá trabalhar.” Eu acredito que a última hipótese seja a mais verdadeira. Assim como acredito que Dilma, caso se candidate à reeleição em 2014, vença no primeiro turno.
A Rede Globo continua com seu circo. Não gosto de suas transmissões, pois as acho fantasiosas e ufanistas (o adjetivo ufano provém da língua espanhola e significa “arrogar a si méritos extraordinários”). Dois comentaristas (Casagrande e Ronaldo Fenômeno) que só falam o que Galvão quer ouvir, mesmo por que entendem pouquíssimo de táticas de futebol. Um comentarista de arbitragem (Arnaldo César Coelho), com postura submissa e acovardada, que concorda com tudo que Galvão fala. A qualidade da arbitragem é questionada a todo o momento. Principalmente, se marca alguma coisa contra o Brasil...
Na narração, temos que aguentar o Galvão Bueno. Existe por parte do narrador uma mania irritante de “engrandecer” alguns jogadores, colocando-os num pedestal. Se a falta é cometida pelo adversário, o jogador é maldoso. Se for feita pelo brasileiro, o atleta é “o malandro esperto”. Isso irrita os telespectadores, pois a realidade atual é outra. O futebol brasileiro continua bom, mas já não é inquestionável. Não evoluímos fora do campo e não nos estruturamos em termos de organização e planejamento.
O momento é de ter humildade e de aprender com os outros. Temos que ter essa grandeza. Um abraço e até a próxima.
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