Quase metade do milho segunda safra cultivado em território sul-mato-grossense já está vendida. Isso é o que aponta levantamento da Granos Corretora, com dados até o dia 20 de julho, citado no mais recente boletim Casa Rural da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).
Segundo a entidade, o índice atual de comercialização desse cereal chegou a 48,30%, avanço de 7% no comparativo com igual período do ciclo anterior, de 40,32%.
A área cultivada é de 1,895 milhão de hectares e até sexta-feira (17) as colheitadeiras já haviam avançado por 95.876 hectares, o que possibilitou elevar as projeções de produtividade de 72 para 76 sacas por hectare e de produção de 8,195 milhões de toneladas para 8,650 milhões de toneladas.
De acordo com André Dobashi, presidente da Aprosoja-MS (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul), essa revisão de estimativas ocorreu por causa das condições climáticas favoráveis.
“Durante a fase do plantio cerca de 29% da área dedicada ao milho foi implantada após 10 de março, que é considerada a melhor janela de plantio para o milho em Mato Grosso do Sul, além de uma geada prevista pela Embrapa CPAO em janeiro, o que gerou uma expectativa inicial modesta”, afirmou.
Conforme o boletim Casa Rural da Famasul, o preço da saca do milho no Estado desvalorizou 0,95% entre 13 a 20 de julho e encerrou o período negociado a R$ 38,44. “As cotações do milho no mercado interno seguem evoluindo no Brasil pressionadas pela bolsa de Chicago e pela ainda escassa entrada de novos volumes no mercado interno. O preço médio do mês de julho no comparativo com julho do ano passado, houve avanço nominal de 40,56%, quando o cereal havia sido cotado, em média, a R$ 27,39/sc”, detalhou a entidade.
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