Na tarde de ontem (14), o radialista identificado como Alexander Ávarez Gance, foi morto a tiros na rua Toledo, no bairro Obrero, em Pedro Juan Caballero, região de fronteira.
De acordo com a imprensa paraguaia, a vítima trabalhava na rádio Urundey FM.
Os atiradores teriam se aproximado do carro em que o radialista estava, a bordo de uma moto.
Álvarez foi levado ao Hospital Regional de Pedro Juan, mas não resistiu.
Investigação
Em entrevista ao portal ABC Color, o comissário Luis López, chefe do departamento de homicídios, afirmou que acredita que a morte do radialista Alexandre Àlvarez, não tenha ligação com a profissão exercida por ele.
Alexandre trabalhava na rádio Urundey FM e, conforme a polícia, o programa apresentado por ele não emitia opiniões sobre temas polêmicos da região.
As investigações ainda estão na fase inicial.
Executado por engano
O jornalista Rubén Valdez, de Pedro Juan Caballero, que era amigo do radialista assassinado, afirmou que o parceiro de trabalho pode ter sido morto por engano, e que ele seria o alvo, isso porque há uma semana, os dois trocaram de veículos.
Em entrevista coletiva com a Polícia Nacional, o comunicador disse que nos últimos meses recebeu ameaças em seu telefone, mas minimizou e alegou ter sido um mal entendido.
Questionado sobre ter medo, Rubén respondeu que sim, “que todos nós temos medo. Estamos em Pedro Juan Caballero, em uma zona vermelha, e não podemos negar isso”, respondeu.
Ele revelou que por sua segurança, usa colete à prova de balas.
Em entrevista à Rádio Monumental 1080 AM nesta quarta-feira (15), ele garantiu que atualmente produz um documentário sobre as operações policiais, mas que não as considera perigosas, e também alegou não ter “problemas com ninguém”.
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