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Raiva herbívora: Rio Grande do Sul emite alerta sanitário

Foram registrados quatro focos da doença na região noroeste do estado - Crédito: Divulgação/governo do estado de Santa Catarina Foram registrados quatro focos da doença na região noroeste do estado - Crédito: Divulgação/governo do estado de Santa Catarina

A Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul emitiu, nesta quarta-feira (30), um alerta sanitário para o noroeste do estado após o registro de casos de raiva herbívora na região.

O alerta vale especialmente para os municípios de Campo Novo, Redentora e Dois Irmãos das Missões. Também é válido para municípios limítrofes: Coronel Bicaco, São Martinho, Sede Nova, Humaitá, Bom Progresso, Braga, Santo Augusto, Alegria, Boa Vista do Buricá, Miraguaí, Nova Candelária, Crissiumal, Três Passos e Tenente Portela.

De acordo com o coordenador do Programa de Controle da Raiva Herbívora da secretaria, Wilson Hoffmeister, foram registrados quatro focos de raiva herbívora na região.

“Há um grande número de agressões aos animais em localidades destes municípios sem o conhecimento e a identificação de refúgios”, afirma.

Orientações aos produtores
A orientação para os produtores rurais é de que, ao localizarem novos refúgios de morcegos-vampiros, não tentem capturá-los por conta própria.

“Os produtores devem comunicar imediatamente a localização destes refúgios à Inspetoria ou ao Escritório de Defesa Agropecuária do seu município”, alerta Hoffmeister.

Alguns esconderijos habituais dos morcegos transmissores da raiva, da espécie Desmodus rotundus, são troncos ocos de árvores, cavernas, fendas de rochas, furnas, túneis, casas abandonadas, entre outros.

A Secretaria da Agricultura orienta que a captura seja realizada apenas pelos núcleos de controle da raiva do estado, que dispõem de equipes capacitadas e vacinadas contra a doença. Os profissionais são acionados pelas regionais do órgão sempre que houver laudo positivo para raiva em herbívoro ou se forem constatados altos índices de mordedura em animais de produção – como bovinos, equinos, ovinos e suínos – em determinada região.

Além da localização dos refúgios, outra ação estratégica para o controle da raiva é a vacinação e a revacinação dos animais suscetíveis.

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