Em pronunciamento na terça-feira (14), a senadora Ângela Portela (PDT-RR) criticou a reforma trabalhista. Sancionadas em julho, as novas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) entraram em vigor no último sábado (11).
Para ela, a reforma é um dos projetos mais "cruéis e retrógados" do governo Temer e retirou direitos e garantias que eram conquistas históricas dos trabalhadores brasileiros.
A pior das mudanças, na visão da senadora, foi a criação da jornada intermitente. Com ela, é possível contratar pessoas para trabalhar somente quando necessário e os empregadores vão pagar apenas pelo período em que os serviços foram prestados.
Para ela, a alteração abre uma porta para a redução dos salários, que nunca foi permitida pela legislação.
É evidente que a reforma não foi pensada para beneficiar os trabalhadores. Eles perdem uma grande quantidade de direitos que constam na CLT.
Essas vantagens foram direcionadas em benefícios dos empregadores, ou melhor, dos grandes empresários. São eles que passam a ganhar mais — lamentou.
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