A saúde pública é um dilema não só em Mato Grosso do Sul mas também em todas as regiões do País. Garantir acessibilidade, qualidade, constância e conforto de atendimento nas unidades básicas, hospitais, farmácias e demais departamentos voltados para a população, é um desafio para todo governante.
O fato é que, em período eleitoral, todos os candidatos apresentam suas propostas para essa que é uma das principais áreas da gestão pública.
O Dourados News observou o plano de governo dos seis candidatos ao Executivo e traz, ao longo da semana um resumo sobre as propostas de cada um deles em diversos setores de interesse da população.
Nesta segunda-feira o tema abordado é a saúde, confira:
Humberto Amaducci (PT)
Em seu plano de governo, Humberto Amaducci propõe a descentralização da saúde, que atualmente se concentra majoritariamente em Campo Grande e Dourados.
Além disso, a expectativa do candidato é fortalecer os programas básico de prevenção e educação e também ampliar a rede Mais Médicos para suprir o déficit de profissionais nos postos e hospitais do Estado.
Em benefício à comunidade LGBTQ+, negros, quilombolas, indígenas, mulheres, idosos e crianças, Amaducci se compromete a desenvolver ações específicas em benefício às necessidades particulares de cada grupo.
Odilon de Oliveira (PDT)
Para o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT), também propõe, reestruturar a atenção regionalizada, ou seja, descentralizar as ações de saúde dos maiores municípios.
Para isso Odilon quer equipar as unidades de saúde e implantar projeto de fortalecimento dos serviços assistenciais (– hospitais, unidades básicas de saúde, ambulatórios, consultórios, laboratórios, etc).
As novidades mesmo são destacadas com os projetos Mais Médicos Estadual, Teleconsulta e Programa Mais Remédios.
No primeiro Odilon quer incentivar a atuação médica no Estado por meio de parceria com universidades federais que formam profissionais em Mato Grosso do Sul. Ele espera também fazer a implantação de carreira de estado para os médicos, similar a dos juízes.
No caso das Teleconsultas, o sistema funcionaria como uma espécie de ‘telemarketing da saúde’. Profissionais teriam que analisar, diagnosticar e monitorar o caso de paciente à distância.
No Programa Mais Remédio, Odilon promete dar acesso à população por meio de um sistema de distribuição própria do Estado e também com farmácias credenciadas ou conveniadas espalhadas por todas as regiões.
João Alfredo (PSOL)
Enxuto, o plano de governo psolista de João Alfredo garante cumprir a constituição no que tange a saúde. Para isso ele considera o Art. 173:
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido através de políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
Proposta, proposta mesmo apenas a garantia de regionalizar e incrementar os serviços em saúde em todo o Estado, descentralizando a superestrutura da Capital.
Marcelo Bluma (PV)
Em seu programa de governo, o candidato do Partido Verde, Marcelo Bluma, vem apresentando medidas de restauração, fortalecimento e incremento do sistema de saúde.
Sem promessas inovadoras, Bluma se compromete em melhorar o gerenciamento do SUS a fim de fortalecer a integração dos serviços de promoção, prevenção e atenção à saúde nos municípios.
Além disso, o candidato quer fortalecer o atendimento básico da família com prioridades e ressaltando as necessidades da população em vulnerabilidade social.
Bluma também se compromete a incentivar os cursos de formação em saúde cuja atuação é estratégica para o SUS oferecendo as melhores condições e reconhecimento dos profissionais.
Do mais, o candidato pretende implementar políticas de defesa da vida animal, estabelecendo programas e ações destinados a valorizar o respeito pelo direito dos animais e a sua proteção.
Júnior Mochi (MDB)
Júnior Mochi promete para atender a demanda da saúde de Mato Grosso do Sul a ativação de dois hospitais regionais por ano. Ao final do mandato, se eleito, o Estado então contará com oito unidades de atendimento regional.
Além disso, Mochi quer fortalecer a municipalização da saúde e por meio de parcerias com Governo Federal e prefeituras, o candidato promete a garantia de profissionais nas unidades. Por fim, o emebedista se compromete em garantir o pleno funcionamento do curso de medicina da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).
Reinaldo Azambuja (PSDB)
A caminho da reeleição, o tucano Reinaldo Azambuja quer continuar desempenhando a atuação de fortalecimento da saúde sul-mato-grossense por meio das Caravanas da Saúde. O projeto leva atendimento potencializado para diversos municípios com uma espécie de hospital itinerante.
Além disso, caso seja reeleito, o governador de Mato Grosso do Sul quer concluir os hospitais em processo de construção e ampliar os investimentos para regionalização da saúde, como pretende a maioria dos candidatos.
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