MEIO AMBIENTE

Sala de Crise do Pantanal vai propor ações de enfrentamento à seca

Relatório prevê que o nível do rio Paraguai vai continuar baixando - Crédito: Divulgação Relatório prevê que o nível do rio Paraguai vai continuar baixando - Crédito: Divulgação

No próximo dia 1º de outubro, a recém-criada, Sala de Crise do Pantanal, volta a se reunir de forma remota, para propor ações concretas de enfrentamento da seca na região do Pantanal, que sem dúvida é a mais grave das últimas décadas, o que leva a redução do volume dos rios e cria o ambiente propício a desastres como os incêndios.

Um relatório apresentado pela Capitania da Marinha, instalada em Ladário, prevê que o nível do rio Paraguai, que já atinge a marca mais baixa na régua existente naquele ponto desde 1947, vai continuar baixando.

Sob a coordenação da ANA (Agência Nacional de Águas), a Sala de Crise do Pantanal, conta com cerca de 90 participantes – entre autoridades, gestores e técnicos. Na terça-feira, dia 22, quando os representantes se reuniram pela primeira vez, os secretários de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, e do Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, apresentaram as preocupações dos dois estados com os incêndios que já destruíram cerca de 3 milhões de hectares de vegetação pantaneira e a escassez de chuvas que reduziu consideravelmente o nível de água dos rios, prejudicando a navegação e já ameaçando o abastecimento em algumas cidades.

Os institutos de Meteorologia estimam que para as próximas três semanas o acumulado de chuvas na região do Pantanal não deva ultrapassar 17 milímetros, insuficiente para apagar os focos de incêndio. As temperaturas devem subir e a mistura de calor e baixa umidade é propícia para o fogo se alastrar.

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