Prateleiras cheias, ambiente climatizado e pedidos atendidos. Quem vê as instalações de armazenagem de insumos da Secretaria de Saúde de Dourados (Sems), não imagina o cenário inverso que refletia um dos principais problemas da saúde pública nos anos anteriores, que era a falta de medicamentos e insumos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Após recorrentes denúncias e reclamações da população, na tarde de segunda-feira (21), o Dourados News esteve no almoxarifado da Sems e da Central de Abastecimentos Farmacêutico (CAF), onde pode acompanhar o trabalho para solucionar a questão.
Raphael Matos, secretário adjunto de saúde, ressalta que uma das primeiras mudanças foi na estrutura que agora está reformulada e adaptada para facilitar o armazenamento dos produtos, além de receber nova pintura, forro no telhado e uma área de quarentena onde os produtos recebidos ficam para a conferência, antes de serem armazenados.
“Essa é uma orientação do prefeito Alan Guedes, para sempre realizarmos o trabalho completo. Então nós ocupamos um novo prédio, que foi reformulado para atender da melhor maneira a demanda da saúde, até porque o prédio antigo era todo irregular e sem a estrutura ideal”, explica.
Segundo o secretário, foi realizado um grande trabalho para suprir a falta de insumos e medicamentos na cidade. Atualmente o setor realiza entregas diárias às UBSs da cidade e dos distritos, conforme a demanda.
As licitações atuais são suficientes para suprir a saúde pública por um ano, sendo repostas semestralmente.
O almoxarifado ocupa não apenas insumos para os procedimentos realizados nas UBSs, como materiais de limpeza e higiene.
Já no espaço da CAF, a estrutura é inteiramente climatizada além de contar com geladeiras especiais, câmara fria e um espaço privado e seguro, onde são armazenados os medicamentos de uso controlado, os importados além dos pacientes judicializados.
Dourados possui 11 farmácias públicas que atendem de segunda à sexta-feira, além da farmácia do Pronto Atendimento Médico (PAM), que também atende aos finais de semana.
Raphael ressalta ainda a questão do atendimento odontológico, que teve parte dos atendimentos interrompidos durante o período mais crítico da Pandemia da Covid-19, e posteriormente também sofreu com a falta de insumos. Segundo ele, atualmente todos os postos retomaram o atendimento e contam com os materiais repostos.
Ele afirma que um dos únicos produtos que ainda não atende 100% das unidades é a gaze, devido um erro do fornecedor que enviou o produto na quantidade inferior à solicitada pela Sems.
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