DOURADOS

Secretário espera aval do Ministério da Saúde para concluir Hospital Regional até o fim de 2021

Hospital Regional de Dourados é construído em terreno na BR-463 - Crédito: Hedio Fazan/Dourados News/Arquivo Hospital Regional de Dourados é construído em terreno na BR-463 - Crédito: Hedio Fazan/Dourados News/Arquivo

O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende Pereira, informou que espera obter na sexta-feira (6) desfecho positivo no Ministério da Saúde para reprogramação nas obras de construção do Hospital Regional de Dourados. Caso sua expectativa se confirme, estima a finalização dos serviços até o final de 2021.

Essas informações foram repassadas ao Dourados News na manhã de quarta-feira (4), quando o gestor visitou o HU-UFGD (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados) para visitar as obras do Hospital da Mulher e da Criança, cuja primeira etapa deve ser entregue no primeiro semestre deste ano.

Quanto ao Regional, em construção na BR-463, o secretário reconheceu atrasos no cronograma, mas apontou motivos que fogem ao seu controle por causa das reprogramações necessárias.

“Nós vamos ter desfecho, espero que positivo, no dia 6 de março, da reprogramação que está desde novembro no Ministério da Saúde. É um projeto muito grande que demorou para a reprogramação ser aprovada e que está sinalizada para dia 6 de março. Assim que o Ministério possa dar o aceite, há um compromisso da empresa contratada de colocar um contingente expressivo de servidores para terminarmos essa obra até o final de 2021”, informou.

Projetado para atender pacientes dos 34 municípios das regiões da Grande Dourados, Conesul e Faixa de Fronteira, o Hospital Regional de Dourados tem custo estimado em aproximadamente R$ 54 milhões.

A primeira etapa, com 29 leitos, exige R$ 24,8 milhões, dos R$ 9 milhões aplicados pelo Governo de Mato Grosso do Sul e R$ 15,7 milhões da União.  Para os outros 72 leitos da segunda fase, serão R$ 5,8 milhões, parte (R$ 1,4 milhão) de contrapartida do Tesouro Estadual e R$ 4,4 milhões de recursos do governo federal, fruto de emenda parlamentar obtida em 2014 pelo então deputado federal Marçal Filho, hoje deputado estadual.

Há também expectativa de uma terceira etapa, com 110 leitos, para qual deve ser investidos R$ 11,7 milhões, divididos entre R$ 7,6 milhões oriundos de emenda do ex-senador Waldemir Moka e R$ 3,3 milhões do deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT).

A projeção da obra indica leitos em diversas especialidades médicas, com enfermaria masculina e feminina, isolamentos, UTI adulto, neonatal e pediátrica, leitos de observação adulto, centro cirúrgico e obstétrico, farmácia, unidade de nutrição, anexo de serviços, pronto atendimento e observação de isolamento, recuperação e pós-anestésica, totalizando 210 leitos e 10.706 m² de área.

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