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Segunda terá atos contra corrupção e paralisação de caminhoneiros

fonte: 94fmdourados

Após os protestos contra a Copa do Mundo no final de semana, a segunda-feira (1º) terá atos contra a corrupção em São Paulo e em Brasília. Também deve ter início hoje uma paralisação de caminhoneiros ligados ao Movimento Brasil Caminhoneiros, que prometem não trabalhar até quinta-feira (4).

Corrupção

Em São Paulo, a manifestação contra a corrupção começará no largo da Batata, em Pinheiros, às 17h. Os organizadores, que se dizem apartidários, pedem a aprovação de leis que tornem a corrupção crime hediondo --proposta que já aprovada no Senado--, que acabem com o foro privilegiado de políticos e com o voto secreto em votações em todas as casas legislativas do país. Os organizadores exigem o veto de um projeto de lei estadual que, segundo eles, impede o Ministério Público de investigar políticos e de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC 33) que permitira ao Congresso vetar decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), conforme os organizadores do protesto.

A saída do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado também é reivindicada pela organização do protesto. Às 23h de sexta-feira (28), mais de 13 mil pessoas haviam confirmado presença na página do evento no Facebook.

Manifestação semelhante, batizada de "Brasília Contra a Corrupção, ocorre na capital federal. Mais de 14.600 internautas confirmaram presença no Facebook, até 23h de sexta.

Paralisação dos caminhoneiros

O Movimento União Brasil Caminhoneiro (Mubc) convocou a categoria a paralisar a partir de hoje, às 6h, até quinta-feira. A entidade recomenda a todos os caminhoneiros que não programem viagens para o período de paralisação. A União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) divulgou, em nota, que não apoia o movimento grevista.

Entre as propostas do Mubc, estão subsídio ao preço do óleo diesel e isenção do pagamento de pedágio pela categoria em todas rodovias do país. Eles pedem a criação de uma secretaria do transporte rodoviário de cargas, subordinada diretamente à Presidência da República, e a provação de um projeto de lei –em tramitação no Congresso-- que aprimora a Lei do Motorista. Eles pedem a criação de uma secretaria do transporte rodoviário de cargas, vinculada, diretamente, à Presidência da República, nos mesmos moldes das atuais Secretarias dos Trabalhadores e das Micro e Pequenas Empresas.

Boato de greve

Além disso, há o boato de uma greve geral, depois que um usuário do Facebook, que defende o impeachment de Dilma Rousseff, ligado ao Partido da Segurança Pública e Cidadania (PSPC), convocou o ato. Na página do suposto movimento grevista, que não tem apoio de nenhuma central sindical, cerca de 200 mil confirmaram adesão. Desde a segunda-feira passada, entretanto, a página do evento está fora do ar.

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