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Sem caixa para pagar salários, prefeitura de Dourados pode enfrentar greve da enfermagem

Sindicato da categoria programou uma paralisação parcial a partir da próxima sexta-feira (15)

Manifestação realizada no ano passado, ainda durante a gestão de Délia Razuk. (Foto: Divulgação). Manifestação realizada no ano passado, ainda durante a gestão de Délia Razuk. (Foto: Divulgação).

A prefeitura de Dourados pode enfrentar a primeira greve na administração de Alan Guedes (Progressista). Em documento entregue ao prefeito e também ao secretário municipal de Saúde, Frederico de Oliveira Weissinger, os profissionais da enfermagem ameaçam uma paralisação parcial das atividades, até a próxima sexta-feira (15), casos os salários não sejam quitados.

O ofício da categoria foi entregue nesta terça-feira (12) e é assinado pela presidente do Sindenf-MS (Sindicato dos Servidores dos Setores de Enfermagem da Grande Dourados), Elizabeth Pereira Neto Oliveira.

Segundo o Sindenf-MS, o indicativo de paralisação está relacionado ao atraso nos pagamentos dos salários dos servidores referente ao mês de dezembro de 2020 e que deveriam ser quitados até o quinto dia útil de janeiro de 2021.

A entidade sindical afirma que irá cumprir as regras impostas pela Lei de Greve e manter 30% dos postos de trabalho. Em Dourados, segundo o Sindenf-MS, o setor de enfermagem reúne 336 profissionais do setor de enfermagem que prestam serviços ao município, sendo 94 enfermeiros, 65 técnicos de enfermagem e 177  auxiliares de enfermagem.

Nos últimos dias da administração de Délia Razuk (sem partido), os profissionais do setor de enfermagem fizeram algumas manifestações também em decorrência da falta de pagamento dos salários. Além disso, eles reivindicavam o recebimento de férias.

A assessoria de Comunicação da prefeitura informou ao Midiamax que o pagamento dos salários do funcionalismo é prioridade na atual gestão, que está tomando providência para garantir a quitação da folha salarial de dezembro nos próximos dias.

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