Sexto maior exportador de carne bovina in natura entre os estados brasileiros, com faturamento de US$ 324,3 milhões no mercado internacional somente no primeiro semestre deste ano, Mato Grosso do Sul tem em seu território uma proporção equivalente a 7,4 cabeças de gado para cada habitante.
De acordo com o SIGABOV, Sistema de Inteligência e Gestão Territorial da Bovinocultura de Corte de Mato Grosso do Sul, o rebanho estadual totaliza 20.595.802 de animais. Já a população estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2019 era de 2.778.986 de pessoas.
Lançado neste mês pela Famasul, a federação de agricultura e pecuária do Estado, o sistema é desenvolvido “por meio da análise e interpretação dos dados da Bovinocultura de Corte do estado” e terá conteúdos publicados em boletins mensais.
Na primeira publicação, o ranking do rebanho médio dos municípios de Mato Grosso do Sul em 2019, elaborado com dados da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), detalha que Corumbá tem o maior número de animais, 1.899.905, seguido por Ribas do Rio Pardo, com 1.084.832.
Completam a lista dos cinco maiores Aquidauana (805.276), Porto Murtinho (698.120), e Rio Verde de Mato Grosso (627.027). Dourados ocupa a posição 54, com 128.650, e os cinco menores são de Mundo Novo (25.023), Vicentina (21.763), Fátima do Sul (16.664), Ladário (9.725), e Douradina (9.619).
EXPORTAÇÕES
Um dos principais ramos da economia sul-mato-grossense, a pecuária rendeu em junho US$ 58,8 milhões com exportações de carne bovina in natura, conforme boletim Casa Rural divulgado pela Famasul. Ao todo, foram comercializadas 14,6 mil toneladas no mercado internacional.
“Com o resultado de junho, Mato Grosso do Sul atingiu US$ 324,3 milhões no semestre, o que representou alta de 2,15% em relação ao valor de US$ 317,4 milhões de igual período de 2019. O volume exportado foi 78,1 mil toneladas”, detalha a entidade.
Principais compradores da produção estadual, Hong Kong importou 14,4 toneladas, pelas quais pagou US$ 53,4 milhões, o Chile pagou US$ 51,7 milhões por 11,9 toneladas, e a China US$ 45,8 milhões por 9,3 toneladas.
Responsável por 9,35% da receita brasileira com exportações de carne bovina in natura nesse período, Mato Grosso do Sul só foi superado por Minas Gerais (9,94%), Rondônia (10,36%), Goiás (14,17%), São Paulo (19,78%), e Mato Grosso (21,89%).
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