SAÚDE

Sobe para 20 o número de cidades com alta incidência de dengue em MS

Água acumulada pode ser ponto ideal para reprodução do mosquito Foto: Divulgação Água acumulada pode ser ponto ideal para reprodução do mosquito Foto: Divulgação

São 20 cidades com alta incidência de dengue em Mato Grosso do Sul. Os dados foram divulgados pelo boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Mato Grosso do Sul), na tarde desta quinta-feira (14). Na semana anterior, o total era de 15, conforme pesquisa até o dia (06).

É considerada “alta incidência” quando se tem acima de 300 casos notificados da doença por 100 mil habitantes.

Estão inclusas nesta condição no Estado, as cidades de Figueirão, Três Lagoas, Sidrolândia, Vicentina, Camapuã, Água Clara, Corguinho, Selvíria, Rochedo, Aparecida do Taboado, Campo Grande, Mundo Novo, Coxim, Itaporã, São Gabriel do Oeste, Anaurilândia, Aral Moreira, Ribas do Rio Pardo, Brasilândia e Fátima do Sul. 

O número de casos notificados da doença subiu consideravelmente no Estado. Na semana anterior, o total era de 9.684 casos e atualmente é de 11.130, ou seja, aumento de 15% em média. 

Os casos confirmados de dengue aumentaram cerca de 20% no Estado. Em uma semana, o número passou de 3.592 casos para 4.309 casos. 

A maioria destes se concentra em Campo Grande, sendo 3056 no total. Na sequência Três Lagoas registra 689 casos. Dourados possui 126 casos confirmados. 

São três óbitos registrados pela doença, até o momento, em 2019, no Estado. Destes dois foram registrados em Três Lagoas e um em Campo Grande. 

Dourados 

O maior município do interior do Estado possui média incidência da doença. O número de casos notificados é de 301. 

Conforme a coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses, Rosana Alexandre da Silva, os bairros com maior incidência da doença em Dourados são o Parque das Nações I e II, 4° Plano, Jardim Guaicurus e a aldeia Jaguapiru. 

Ela destaca que os agentes estão constantemente “de casa em casa” e ressalta os cuidados a serem tomados pelos moradores contra a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. 

“Vale ressaltar que além dos bairros citados, nos outros pontos todos já ouviram falar de algum caso. Então temos que fazer o dever de casa para os cidadãos que é evitar acumulo de lixo, água parada, roçar os terrenos regularmente. O CCZ tem feito sua parte e todos precisamos fazer enquanto população”, ressaltou. 

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