A alta consistente dos contratos futuros em Chicago deu sustentação às cotações da soja no mercado físico nesta quinta (7).
Apesar disso, o ritmo dos negócios seguiu lento, com operações pontuais. A queda do dólar serviu para manter parte dos negociadores de fora e evitar uma alta mais significativa.
Por conta disso, em Passo Fundo (RS), a saca de soja de 60 quilos subiu de R$ 188 para R$ 191. Ao mesmo tempo, na região das Missões (RS), a cotação também avançou R$3, para R$189. Já no Porto de Rio Grande (RS), o preço seguiu em R$193.
Simultaneamente, em Cascavel (PR) o preço aumentou de R$ 185,50 para R$ 186 a saca, assim como no porto de Paranaguá (PR), onde a saca avançou de R$ 192 para R$ 192,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca avançou para R$ 171 e em Dourados (MS), a cotação subiu para R$ 174.
Por fim, para Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 167 para R$ 170.
Assim, os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em forte alta.
A melhora no mercado financeiro impulsionou as commodities, com destaque para o trigo e o petróleo.
Ao mesmo tempo, a soja estendeu o movimento de recuperação deflagrado ontem, com base em fatores técnicos e compras de barganha. O mercado também dispensa atenção especial ao fator clima. Assim, a previsão de clima seco nos Estados Unidos na segunda quinzena de julho, fase crítica para o desenvolvimento das lavouras, ajudou a sustentar as cotações. Os operadores se posicionam ainda frente ao relatório de julho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na terça, 12.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 42,75 centavos de dólar por bushel ou 3,23% a US$ 13,65 1/2 por bushel. Já, a posição janeiro teve cotação de US$ 13,70 1/4 por bushel, com ganho de 43 centavos ou 3,23%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com alta de US$ 7,90 ou 1,9% a US$ 423,50 por tonelada. Finalmente, no óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 61,62 centavos de dólar, com alta de 3,06 centavo ou 5,22%.
Câmbio
Dessa maneira, o dólar comercial fechou em queda de 1,43%, cotado a R$ 5,3440.
A moeda operou em movimento de correção após o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) confirmar seu compromisso no combate à inflação e evitar a recessão que se aproxima no horizonte. Os imbróglios fiscais domésticos continuam no radar, mas hoje não surtiram efeito no câmbio.
Comentários