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Um policial militar de Mato Grosso do Sul, da Força Nacional, identificado como Luiz Pedro de Souza, morreu na tarde desta quinta-feira (14), durante um confronto de desocupação na Flona (Floresta Nacional do Bom Futuro), no distrito de Porto Velho, em Rondônia.
O conflito começou ontem à tarde (13), quando integrantes do (ICMBio) Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, PF (Polícia Federal), Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e a Força Nacional chegaram ao local, conforme noticiou o G1 daquele Estado.
A PM (Polícia Militar) foi acionada para dar apoio à retirada da equipe. Durante o confronto, carros foram incendiados, um prédio em construção, que seria a nova sede da PM, foi queimado. Pontes de madeira foram serradas e uma viatura da Força Nacional caiu em um córrego.
A reportagem do site Buriti News, de Rondônia, descreveu a situação: ”Balas de borracha, pedras, bombas de gás lacrimogêneo. Barricadas formadas com entulhos, restos de madeiras e pneus queimados. O cenário, idêntico ao de um campo de guerra, foi visto agora pouco no Rio Pardo. Um policial morto à bala.
De acordo com o portal Rondônia ao vivo, o coronel Enedi, da PM-RO, informou que o militar sul-mato-grossense foi baleado na altura do ombro. A bala, relatou, transfixou o tórax da vítima. Luiz Pedro chegou a ser socorrido por colegas da Força Nacional, mas não resistiu ao ferimento.
O jornal informa, ainda, que todo o contingente policial foi evacuado da área. A polícia aguarda uma reunião com o secretário de segurança pública, Marcelo Bessa, para decidir quais as próximas medidas a serem tomadas.
O caso - Ordem judicial, expedida pela 5º Vara Federal, em setembro de 2012, ordenava que 13 famílias residentes na localidade fossem retiradas. Como os moradores não cumpriram o prazo de desocupação pacífica, também houve, na época, uma operação de retirada.
Criada pelo Governo Federal em 1988, a Florestal Nacional do Bom Futuro possuía 280 mil hectares. Em 2010, após várias ocupações, ela foi desmembrada. A área diminuiu para 97 mil hectares. O restante da terra foi transformado na APA (Área de Preservação Permanente) do Rio Pardo, que é de responsabilidade do governo de Rondônia.
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