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Suspeito de assassinar a própria mãe, jovem dirige 35 km e entrega corpo aos avós

Simone atuava como psicóloga em Três Lagoas - Crédito: Reprodução/ Redes sociais Simone atuava como psicóloga em Três Lagoas - Crédito: Reprodução/ Redes sociais

As Polícias Civis de Mato Grosso do Sul e de São Paulo investigam a morte da psicóloga Simone do Nascimento Kuzminskas, de 46 anos. A principal suspeita é de que ela tenha sido assassinada pelo próprio filho, de 25 anos, porém, o caso ainda segue em investigação. 

Conforme o Campo Grande News, o crime teria acontecido na tarde de domingo (7), em Três Lagoas, mas o corpo foi levado até a casa dos pais da vítima, em Andradina, interior de São Paulo. 

Informações apontam que Simone e o filho estavam em um clube, em Três Lagoas, quando ocorreu uma confusão e ambos foram embora do local.

O suspeito alega que a mãe teria se jogado do carro em movimento em uma estrada na cidade sul-mato-grossense e, em seguida, a colocou novamente no veículo e a levou até a casa dos avós. Contudo, a versão dele apresentou contradições.

A chegar no interior paulista, o avô tirou a mulher do veículo e tentou fazer massagem cardíaca, sem sucesso, e a encaminhou para uma unidade de saúde, mas Simone já estava morta.

Segundo a perícia, foi constatado que morte teria ocorrido entre 14h e 16h, mas o boletim de ocorrência foi registrado pela PM (Polícia Militar), apenas às 20h, depois que a vítima deu entrada em uma unidade de saúde, onde a morte foi confirmada.

No corpo da vítima foram encontradas marcas de rolagem e outros ferimentos como afundamento de crânio e fratura exposta no joelho esquerdo. O rapaz estava com sinais de embriaguez, sendo preso em flagrante pela suspeita do homicídio.

Em situação anterior, o jovem já havia sido preso por violência doméstica contra a mãe e optou por ficar em silêncio na delegacia. 

A princípio, ele responde por embriaguez ao volante e omissão de socorro. O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Andradina, SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil e pela DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Três Lagoas.

A delegada de Três Lagoas foi para Andradina para interrogar o autor. 
 

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