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TCE-MS confirma afastamento de conselheiro em operação contra corrupção no TJMS

TCE-MS confirma o afastamento de um dos conselheiros por investigação contra suspeita de venda de sentenças - Crédito: Divulgação TCE-MS confirma o afastamento de um dos conselheiros por investigação contra suspeita de venda de sentenças - Crédito: Divulgação

O TCE-MS (Tribunal de Contas Estadual de Mato Grosso do Sul) confirmou na tarde desta quinta-feira (24/10) o afastamento do corregedor-Geral, conselheiro Osmar Domingues Jeronymo. 

Ele também é um dos citados na Operação Ultima Ratio, que investiga suspeita de venda de sentenças por desembargadores do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). 

Em nota divulgada à imprensa em seu portal, o TCE-MS disse que após o comunicado sobre o afastamento do conselheiro, passou a adotar as providências legais sobre o fato. 

“O Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul informa que recebeu a comunicação oficial sobre o afastamento do conselheiro Osmar Jerônymo, na manhã desta quinta-feira, 24 de outubro, adotando todas as providências legais cabíveis. O TCE-MS reafirma seu compromisso com a transparência e a prestação de informações à sociedade”, aponta o material.

Nesta quarta-feira (24/10) foram cumpridos pela PF (Polícia Federal) e RFB (Receita Federal do Brasil), 44 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Cuiabá (MT), Brasília (DF) e São Paulo (SP) com objetivo de investigar possíveis crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. 

Cinco desembargadores do órgão também acabaram afastados pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

São eles Marco José de Brito Rodrigues, Vladimir Abreu da Silva, o presidente Sérgio Fernandes Martins, Alexandre Aguiar Bastos e Sideni Soncini Pimentel, eleito há poucos dias para comandar o Tribunal a partir do ano que vem.

Além do afastamento, os magistrados alvos da ação serão monitorados por tornozeleiras e não poderão se comunicar com servidores investigado ou acessarem as dependências do Tribunal de Justiça. 

Origem

De acordo com a investigação a operação desencadeada nesta quinta é fruto dos trabalhos de apuração que se iniciaram a partir da apreensão de documentos durante a Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 2021, envolvendo conselheiros do TCE-MS.

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