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Técnicos administrativos da UFGD entram em greve nesta segunda-feira

A Reitoria da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e o Comando local de greve dos Técnicos-administrativos se reuniram na tarde da última sexta-feira, dia 21 de outubro, para tratarem da greve dos técnicos que começa nesta segunda-feira, dia 24 de outubro. O reitor em exercício Márcio Eduardo de Barros conversou com o Comando de Greve e o coordenador geral do Sintef, Cleiton Rodrigues, para saber como os setores da Universidade vão funcionar.

De acordo com o comando de greve, apenas 30% do serviço administrativo da Instituição vai funcionar, com escala de revezamento partindo de cada setor, incluindo Pró-Reitorias, Órgãos Administrativos, Órgãos Suplementares e Unidades Acadêmicas.

A orientação da Reitoria, em conformidade com o STF, é de que os servidores com cargos de direção (CD) e funções gratificadas (FG) não anuam à greve.

Os servidores que estiverem trabalhando assinarão a folha de frequência normalmente e os demais deverão assinalar os períodos como "em greve". A Reitoria vai orientar, via Progesp, a maneira correta de preencher o Registro Mensal de Ocorrência (RMO).

A cada nova configuração nos cenários local e nacional serão realizadas novas reuniões entre administração e categoria.

Para o reitor em exercício, a decisão da greve pela categoria neste momento pode prejudicar licitações, pagamentos e andamento de obras por conta dos recursos de 2016 que devem ser utilizados até dezembro. "Tal preocupação deriva da previsão de que o montante orçamentário de 2017 será baseado no valor utilizado no exercício atual". O vice reitor ressaltou que não é contra a greve dos técnicos e rearfirmou sua preocupação com a PEC 241 e os impactos na educação .

Cleiton Rodrigues, coordenador do Sintef, destacou que é importante que não haja represálias aos técnicos administrativos que aderirem à greve, destacando que a reivindicação da categoria é contra os anos de sucateamento que a Universidade pode sofrer, além do descumprimento do Acordo de Greve firmado em 2015.

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