Músico de Corumbá, ele foi convidado pela Nova Orquestra para se apresentar no evento com outros artistas
O violinista sul-mato-grossense Gabriel Ramos Pereira de Souza, de 19 anos, viveu na última semana uma das experiências mais marcantes da carreira. O jovem teve a oportunidade de se apresentar no palco do Rock In Rio (RIR) nos dias 2 a 4 deste mês.
O músico, da OCAMP (Orquestra de Câmara do Pantanal), foi o único convidado pela Nova Orquestra do Rio de Janeiro para representar os colegas e o Instituto Moinho Cultural Sul-Americano no evento.
Gabriel comenta sobre o convite especial que recebeu e a responsabilidade de levar o trabalho para fora do Estado. “No Moinho e na Ocamp existem muitos músicos talentosos, então achei incrível ser selecionado para o evento. É de muita responsabilidade representar todo pessoal. Isso é motivador e me agrada saber que confiam em meu trabalho como músico”, afirma.
Confira o vídeo:
Durante os três dias, o jovem e a orquestra subiram no palco Uirapuru. Na ocasião, um grupo de dança também se apresentou ao público. O violista conta como se sentiu no primeiro dia de show.
“Fiquei nervoso ao saber da notícia e antes da apresentação em si. Mas, ao subir no palco e sentir a boa energia dos músicos, ficava mais tranquilo. A orquestra tem uma proposta nova: ser despojada, solta e moderna. Então, se tornou bem confortável tocar com eles. Todos dançando e sentindo a música no momento, foi incrível”, relata.
Além de se apresentar, o músico conseguiu curtir algumas das atrações da edição de 2022 do festival. Ele fala como foi a experiência de estar não só no palco, mas também na plateia. "O show que mais curti foi da banda sepultura com a Orquestra Sinfônica Brasileira. A mistura do Rock com os instrumentos ficou incrível. Também assisti outros shows como Jota Quest, Iza e Alok", fala.
Aos seis anos, o rio-pardense, que hoje vive em Corumbá, começou a tocar violino. Para ele, a música é algo que sempre fez parte da rotina e uma parte importante de quem ele é.
"A música começou bem antes de mim, desde meus avós, já nasci no meio de pessoas que amam a música. O que posso dizer é que a música em meu caso é algo que faz parte de mim. Não consigo separar, porque mesmo não tocando em uma orquestra ou trabalhando com isso, a música está presente na minha casa e em tudo que faço. A música pra mim é conseguir respirar para tocar e tocar para respirar. É especial", destaca.
Ele conclui a entrevista falando o que espera conseguir fazer com o violino. "Meu objetivo é ser um músico melhor a cada dia para sentir a música sempre que tocar, com sentimento", conclui.
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