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Voto na pandemia: caneta entra na rotina do eleitor e tem “corrente” no WhatsApp

Especialista diz que é melhor usar as mãos para teclar na urna e higienizar com álcool

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Nas mãos, no bolso, na bolsa: as canetas entraram na rotina destas Eleições 2020, marcadas pela pandemia do novo coronavírus e regras de biossegurança. A caneta não é item obrigatório, mas evita que todos utilizem a mesma para assinar.

Em grupos de WhatsApp, um comunicado sugere outra utilidade para a caneta: ser usada para digitar os números na urna eletrônica. Mas, especialista alerta que é melhor usar as mãos e higienizar com álcool em gel.  Se usar caneta ou chave, elas deverão ser imediatamente higienizadas.

“Acho importante e trazer a caneta deveria se  tornar frequente, para que cada pessoa tenha o seu próprio material”, afirma o funcionário público Thiago Ferreira da Costa, 37 anos. Ele conta que usou a caneta para digitar os números dos candidatos.

Na escola 26 de Agosto, no bairro São Francisco, a técnica em enfermagem Adriana Souza da Silva, 43 anos, levou caneta e o próprio álcool em gel.

 A administradora Leandra Costa, 45 anos, esperava uma solução mais tecnológica para comprovar que o eleitor votou. Atualmente, a presença é comprovada com a assinatura. “Poderia ter uma câmera para provar que votei”, diz.

O infectologista Rodrigo Nascimento Coelho,  do HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian, aconselha a usar as mãos para registrar o voto na urna eletrônica.

Ele lembra que a pessoa vai ter contato com o livro, onde todos assinam e com a mesa, por isso é importante higienizar as mãos antes e depois do voto. “E não se esqueça de que não pode levar a mão no rosto, no nariz, na boca”, afirma.

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