Efetivo do Exército e o comando da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul), iniciaram diálogos já com a intenção de por em prática o projeto federal que prevê ações conjuntas dentro dos presídios.
A ideia é fortalecer a segurança e combater as rebeliões promovidas por facções rivais. Desde o início do ano, motins e enfrentamentos provocaram a morte de ao menos 130 encarcerados de presídios no Rio Grande do Norte, Amazônia e Roraima. Em Mato Grosso do Sul, embora o governo já tenha se preparado para ameaças de facções criminosas, não houve rebelião neste período.
O diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, segundo comunicado divulgado por sua assessoria, disse que já está sendo traçado um panorama sobre a situação dos presídios do Estado e a intenção é que o Exército auxilie com a tecnologia disponível e necessidades pertinentes.
"O Exército dispõe de equipamentos que nós ainda não possuímos e isso amplia significativamente as possibilidades de obtermos sucesso nas ações", afirmou Garcia.
Ainda segundo a assessoria da Agepen, na última semana, o diretor da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, João Bosco Correia e os agentes penitenciários Edmilson Rodrigues Horácio e Geilson Mendes Vernochi ministraram uma palestra a militares do Exército sobre a rotina de unidades prisionais, características e os trabalhos que desenvolvem, como as operações pente-fino.
"É importante essa apresentação por parte de nossos servidores, que têm experiência de todo o trabalho executado dentro de nossos presídios", afirmou o dirigente.
Já para Stropa, "apesar de o sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul não ter registrado nenhum fato que direcione a alguma crise, como em outros Estados, a ajuda dos militares pode ser importante, pois reforça os trabalhos que já vêm sendo feito com maestria pelos agentes penitenciários".
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