A ex-primeira dama de Campo Grande, Andréia Olarte (Pros), foi transferida para a Delegacia do Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros (Garras), na Capital, por volta das 19h20 de hoje.
Ela estava presa na Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), no Jardim Itatiaia, desde a segunda-feira (15), depois de operação do Grupo Armado de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) feita contra ela e o marido dela, o prefeito afastado Gilmar Olarte (Pros), e mais duas pessoas.
Na Denar, Andréia passou mal e precisou de atendimento médico no hospital da Unimed durante a madrugada desta terça-feira. O nervosismo causado pela prisão e o cheio das drogas armazenadas na delegacia teriam feito ela passar mal.
A defesa dela tentou transferi-la para um hospital, mas a Justiça negou o pedido, permitindo apenas o atendimento emergencial.
Andréia e Gilmar Olarte, além do empresário Evandro Farinelli e o corretor de imóveis Ivamil Rodrigues, foram presos suspeitos de praticarem os crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e associação criminosa.
A investigação do Gaeco averigua a compra de imóveis por Andréia Olarte no período que o marido dela foi prefeito de Campo Grande, entre março de 2014 e agosto de 2015, com dinheiro desviado do poder público.
Gilmar Olarte segue preso no Centro de Triagem de Campo Grande, onde ele mesmo já ficou detido anteriormente.
HABEAS CORPUS
A defesa dos Olarte recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar libertá-los da prisão. O habeas corpus está com o ministro Antonio Saldanha Palheiro e foi protocolado pelo advogado João Carlos Veiga Junior às 10h05 de hoje.
Até a publicação desta matéria, não havia decisão sobre essa ação.
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