Mato Grosso do Sul abriu oficialmente ontem a colheita da soja do País, com expectativa de safra recorde. A projeção é de aumento de 8,7% no volume produzido em relação ao ano passado, chegando a 7,868 milhões de toneladas. No entanto, os altos custos de produção da oleaginosa podem frustrar a estimativa de maior lucro por parte dos produtores. O alerta é do presidente da Associação de Produtores da Soja do Brasil (Aprosoja Brasil), Marcos da Rosa, que participou da abertura nacional da safra, realizada na Fazenda Jotabasso em Ponta Porã. O evento reuniu quase mil pessoas e contou com a presença do ministro interino da Agricutltura Eumar Novacki , a governadora em exercício Rose Modesto, parlamentares e lideranças rurais.
O dirigente da Aprosoja Brasil afirma que não há dúvida que a produtividade deste ano será maior que em 2016. No ano passado a safra foi marcada pela falta de chuva, que derrubou o rendimento ficasse para 47 sacas por hectare, em média. "Ainda não há como estimar como será nesta safra. Mas, estamos contanto que volte às médias normais, 50 sacas por hectare, e um ganho de 5 milhões de toneladas, fechando a pouco mais de 100 milhões de toneladas de soja. Alguns terão produtividade mais alta, outros mais baixa. Mas a média será esta", destacou".
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