O empresário Erlon Carlos Bento Franco, 38 anos, denunciou que foi insultado na Clínica Campo Grande na última quinta-feira (8) e neste sábado (10) levou a mãe para internar em outro hospital, após três dias sem diagnóstico preciso e ter pagado cerca de R$ 7,5 mil.
Segundo ele, após internar a mãe de 73 anos com problemas pulmonares, a família foi para casa e ele foi rapidamente ao seu local de trabalho, que fica na mesma quadra da Clínica.
Foi então que uma atendente do hospital ligou para seu serviço dizendo que ia chamar a polícia por ter deixado a mãe sozinha e que ele teria que voltar lá assinar a documentação do pagamento, porque lá não era hospital do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Poxa eu avisei que trabalhava na mesma quadra, deixei telefones, paguei internação particular e precisam ligar falando deste jeito?”, questionou Erlon mostrando os recibos de R$ 5.836,78, R$ 934,61 e alegando ter pagado outros R$ 640 referentes aos médicos.
Outra reclamação do filho é que a princípio a suspeita é de que a mãe estaria com gripe influenza, H1N1, mas quase três dias de atendimento ninguém ainda sabe o que ela tem.
“Para piorar a médica que ficou responsável por ela era endocrinologista e me disseram que dos dois pneumologistas disponíveis na clínica uma estaria viajando e a outra não quis atender”, afirmou. A família decidiu então transferir a idosa para outro hospital.
A direção da clínica Campo Grande foi procurada, mas o celular funcional permaneceu desligado durante toda a tarde deste sábado. A reportagem também tentou contato pelo telefone fixo da clínica mas não obteve resposta.
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