Os vigilantes de segurança privada de Itaporã e Região buscam um reajuste salarial de 14,5%, durante a mesa de negociação, que acontece hoje às 16h, em Campo Grande , no Sindevms (Sindicato Patronal das Empresas de Mato Grosso do Sul). Essa é a quarta vez que se reúnem este ano para discutir o aumento.

Nesta manhã, eles não trabalharam durante uma hora como forma de pressionar as empresas, o que acarretou pequeno atraso na abertura das agências bancárias de cidade, que ficaram sem poder abrir ao atendimento público por conta da falta de segurança no local.

A princípio, a informação do Seesvda (Sindicato dos Empregados e Empresas de Segurança e Vigilância de Dourados e Afins), era de que a paralisação acontecesse durante todo o dia em Dourados.

“Ficamos mobilizados até às 11h, depois todos voltam ao trabalho normal. Agora se na mesa de negociação não conseguirmos chegar a qualquer acordo, na próxima semana pode ocorrer uma greve”, explica o Goes.

A categoria reivindica ainda reajuste no ticket de alimentação entre R$ 17 à R$ 19, atualmente o valor é de R$ 14, por dia trabalhado. O reajuste salarial acontece anualmente no início de março e nas primeiras negociações a proposta ficou entre 7,5% e 9%, mas os vigilantes recusaram.

“Recusamos pois a preocupação de todo trabalhador hoje é com os índices de reajustes nos impostos, que elevaram o valor de vários produtos como a gasolina e diesel, assim como a energia e o gás estão mais caros. Então queremos um reajuste digno para que possamos nos manter” disse o presidente.

O Seesvda, é responsável pelos municípios da região e as cidades em que os vigilantes realizaram a paralisação nesta manhã, foram Campo Grande, Naviraí e Dourados. A transportadora de valores, também não funcionou.

O Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, apoiou os vigilantes e não acredita que tenha prejudicado a população, segundo o presidente Janes Estigarribia.

“Estamos juntos e apoiando a categoria como todos os anos, estamos acompanhando para que nenhum banco abra, sem que os vigilantes estejam trabalhando. As agências abrem às 10h, e eles voltaram a trabalhar às 11h, vejo que o público não será prejudicado”.

Outra reivindicação da categoria, é para que a integração de uma gratificação para os componentes dos transportes, que seja de 100% da que já existe hoje que é de 50%. E também o salário do chefe de equipe se iguale ao do motorista.