parece piada

Após um ano e morte trágica de paciente, regulação liga para família e marca exame

O aposentado Orlando Rosa Terra de 62 anos, morreu devido a causas cardiovasculares, após esperar quase um ano, por uma consulta para fazer um exame de cintilografia pelo SUS (Sistema Único de Saúde), em Campo Grande.

“Morreu aqui dentro de casa, (diz apontando ao chão), estorou uma atéria dele, eu vi ele vomitar quase todo o sangue do corpo”, conta a aposentada Olinda Terra e 69 anos.

Segundo Olinda, irmã da vítima, o pedido para a consulta foi em fevereiro de 2012, no Hospital São Julião. Orlando morreu em novembro do mesmo ano, e no mês passado a central de regulação ligou para Olinda dizendo que o exame estava marcado.

A aposentada que agora mora sozinha também espera por um exame de ginecologia cirúrgica desde maio, por conta de um cisto no ovário. Ela também aguarda a mais de um ano, por um ultrasom no ombro.

Ainda de acordo com a aposentada, o aumento no ovário começou há quatro anos, porém como os médicos não quiseram fazer nenhum procedimento e só tratamento com remédio, hoje o cisto de acordo com Olinda está com aproximadamente 6 cm.

“Quando ligam (Central de Regulação) toca duas vezes. Quando retorno dizem que é muita gente e não sabe quem ligou e tem esperar ligar de novo. Se estou na rua? Ou no ônibus? Até eu abrir a bolsa não consigo atender”, conta.

“Tem que ser corrigido por causa de outras pessoas, pra não acontecer a mesma coisa que aconteceu com o meu irmão”, diz.

Toda essa regulação para exames e consultas são feitas pelo Controle e Avaliação de Campo Grande, da Sesau (Secretaria de Saúde de Campo Grande). A assessoria de imprensa da prefeitura pediu para que enviasse por e-mail, os dados do paciente e o prontuário para verificar a demora.

do Campo Grande News

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