A Prefeitura de Campo Grande afirmou hoje que está prestando apoio às famílias da favela formada no Bom Retiro. São mais de 500 pessoas que foram retiradas pelo governo municipal de área invadida no Dom Antônio Barbosa e transferidas para essa outra área.
Uma das medidas tomadas foi a distribuição de lonas para que as vítimas voltem a montar barracos.
A promessa era oferecer casas de alvenaria e acabar com os barracos, mas essas construções ainda não foram feitas. Essas famílias estão há três meses em região que era para ser transitória. Contudo, ninguém sabe quando vai sair dali porque as casas que eram para serem construídas estão atrasadas.
Moradores criticaram a prefeitura, alegando que não havia atendimento regular por parte do poder público. O drama dessas pessoas começou com o temporal no sábado (20). Voluntários foram até a área para entregar roupas e alimentos.
De acordo com o governo municipal, equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha), Guarda Municipal, Fundo de Apoio à Comunidade, Secretaria de Assistência Social e Agência Municipal de Trânsito estão prestando apoio.
Estão sendo distribuídos lonas cobertores, cestas básicas e outros materiais, assegurou a prefeitura. Não foi divulgado quanto está sendo gasto com esse atendimento emergencial.
O prefeito Alcides Bernal (PP) esteve na favela na segunda (22) e voltou a prometer a construção das casas, que há três meses estão em obras e ainda não foram finalizadas.
"Vamos iniciar a construção das casas nos próximos dias, porém neste período nossas equipes estarão presentes o tempo que for necessário para subsidiar as famílias com material, alimentos e cobertores", disse Bernal.
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