Cerca de cinco mil bancários de Mato Grosso do Sul aceitaram a proposta de 10% de reajuste e decidiram encerrar a greve em assembleia realizada nesta segunda-feira (26). Parte das agências bancárias fecharam as portas no último dia 6 de outubro.
Os bancários pedem reajuste salarial de 16% com piso de R$ 3.299,66. A Fenaban apresentou uma proposta de reajuste de 5,5%, com piso de R$ 1.321,26 a R$ 2.560,23. Na última sexta-feira (23), foi feita nova proposta e, desta vez, foi aceita.
Em Campo Grande, 93% das agências aderiram a greve. Em Dourados, segunda maior cidade do estado, 100% das unidades foram paralisadas. Segundo o Sindicato dos Bancários, os 13 municípios que integram a base do sindicato decidiram aderir por tempo indeterminado. Ao todo, são 50 unidades bancárias fechadas em toda região.
Protesto
Com faixas, cartazes, carros e som, nariz de palhaço e fantasias de caveira, cerca de 100 protestantes se reuniram na terça-feira (20) no cruzamento da rua 13 de Maio com a avenida Afonso Pena, região central da capital sul-mato-grossense. Eles estavam protestando o que eles consideram um "silêncio e descaso total" para com a sociedade e bancários.
Reajuste
A greve começou na terça-feira (6), após a categoria decidir pela paralisação no dia 1º de outubro, depois de uma assembleia em que eles rejeitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Os trabalhadores pedem 16% de reajuste e a contratação de mais funcionários nas agências, para reduzir as filas, além de redução das tarifas para os clientes e mais segurança nas agências.
Os bancos oferecem 5,5%, que não foi aceito por eles em assembleia, porque não repõe nem a inflação. A Fenaban ainda não fez outra proposta aos trabalhadores, segundo o sindicato.
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