Uma mãe permitiu a morte de seu bebê de três meses após passar 9 horas tendo relação íntima com um estranho. Isso aconteceu mesmo depois de ela ter sido visitada quatro vezes por assistentes sociais, semanas antes da morte da criança, de acordo com o que uma investigação apontou.
Yvonne Adkins, de 32 anos de idade, teve uma sessão de sexo que durou 9 horas, com Omoleye Babatumde Peter, quem conheceu duas semanas antes em um ponto de ônibus.
Enquanto tudo acontecia, sua filha, Shanelle, ficou deitada em uma espécie de cadeira de balanço de bebê no andar de baixo da casa da mulher, em Meir, Stoke-on-Trent, Reino Unido.
O bebê, que sofria de refluxo e vômitos desde que nasceu, foi encontrado sem vida na manhã seguinte, vestindo apenas um pequeno agasalho e sem roupas de cama ou cobertor.
Os paramédicos foram chamados à propriedade, prestaram socorro e a menina foi levada às pressas para hospital Universitário Royal Stoke, mas apesar de todos os esforços ela foi declarada morta.
Esta semana uma investigação apontou que a mãe, que tem seis filhos com quatro homens diferentes, não mostrou nenhuma emoção quando o socorro chegou à sua casa, e que não quis se sentar na parte de trás da ambulância que levou a criança ao hospital.
O inquérito também informou que assistentes sociais haviam visitado a mãe algumas vezes, semanas antes de a morte ocorrer, depois de receberem uma denúncia anônima feita por um vizinho da mulher.
A profissional Sylvia Coleman visitou a família depois que preocupações foram levantadas sobre Yvonne permitir que uma de suas filhas, que tem dificuldade de aprendizagem, cuidasse da criança.
Em entrevista à polícia e à assistente social, um dos filhos da mulher, uma criança de 9 anos, disse que acordou naquela manhã e que Shanelle estava no sofá com a irmã, que estava dormindo. Quando a menina que cuidava da criança acordou, a vítima não estava mais respirando.
O menino ainda afirmou que havia um cobertor cobrindo parcialmente o rosto de Shanelle. O bebê estaria dormindo em uma cadeira de balanço quando começou a chorar, e a criança que tomava conta pegou-a nos braços.
No Tribunal de North Staffordshire foi dito que Yvonne inicialmente mentiu para as autoridades e alegou que a criança estava dormindo em uma cesta aos pés de sua cama.
O patologista pediátrico Dr. Roger Malcomson não conseguiu apontar a precisa causa da morte e declarou “morte súbita na infância”, uma vez que não houve evidência de que a criança tivesse sido deliberadamente sufocada.
A mãe recebeu uma sentença de prisão de 18 meses, suspensa por dois anos.
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