Campo Grande News
O bebê Kauã Lázaro - que nasceu segunda-feira no HU (Hospital Universitário) de Campo Grande, foi dado como morto e “ressuscitou” - foi clinicamente considerado como feto inviável.
De acordo com nota divulgada pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), foi comunicado à mãe que o feto havia sido considerado inviável e que poderia evoluir para o óbito.
De acordo com legislação específica, fetos com peso abaixo de 500 gramas são considerados inviáveis. Ou seja, a morte é dada como certa e irreversível.
A gestante Michele Costa dos Santos, de 17 anos, foi encaminhada ao hospital devido à redução oligodrâmnio severo (redução do líquido amniótico), malformação renal e pulmonar do feto.
Kauã nasceu com 465 gramas e biometria de 22 semanas, com respiração irregular, batimentos cardíacos abaixo de 100 bpm (batimentos por minuto) e cianose generalizada (coloração azul-arroxeada).
Conforme a nota, o recém-nascido foi acompanhado no Centro Obstétrico pelo especialista e foram tomadas medidas paliativas. Após duas horas, como a criança apresentou melhora espontânea, optou-se por transferi lá para a UTI Neonatal, onde está internada.
O bebê nasceu de seis meses. Segundo a família, a criança ficou morta por cinco horas e seria levada para o necrotério.
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