HORA ERRADA

Borracheiro tomava tereré e foi preso por engano como pistoleiro

Borracheiro foi detido pela Polícia Militar enganado, como sendo suspeito de ter participado de execução feita na fronteira de Ponta Porã com Pedro Juan Caballero. Arcindino Correa da Silva acabou apontado como participante do crime, ocorrido hoje de manhã, na Rua Mariscal Lopes, que matou Ariel Luciano Dure Soto, 32 anos. Silva conseguiu ser solto horas depois porque imagens de segurança o inocentaram.

Os pistoleiros chegaram em Honda preto e armados com fuzil, passaram a realizar vários disparos. Soto foi atingido e atendido no Hospital da Cassems, em Ponta Porã, mas não resistiu aos ferimentos.

O site Porã News divulgou que a Polícia Nacional passava pelo local e fez perseguição. Os suspeitos do assassinato fugiram para o Brasil e abandonaram o veículo na MS-164, em posto de combustível chamado "Divisa".

No local, a Polícia Militar fez patrulhamento e deteve duas pessoas. Entre elas Diego Jacobsen dos Santos e o borracheiro Arcindino Correa da Silva, que não tinha relação com o crime.

Os dois homens foram levados a agentes da Polícia Nacional do Paraguai como sendo os autores da emboscada. Enquanto isso, investigação da Polícia Civil de Ponta Porã buscou as imagens de segurança no posto de combustível e identificou que Arcindino estava o tempo todo sentado no local, tomando tereré, e não tinha ligação com o crime.

O delegado Jarley Inácio de Souza chefiou o trabalho e encaminhou as provas para a Seção de Investigação de Delitos da Polícia Paraguaia para conseguir libertar o borracheiro.

As cenas gravadas mostraram também os dois homens que haviam deixado o Honda Civic no local e cada um correu para diferentes direções. Contudo, um deles sentou-se perto de Arcindino.

O consulado brasileiro em Pedro Juan Caballero acompanhou o caso para libertar o brasileiro.

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