com carteira assinada em 2015, de acordo com dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira (16). O valor representa um estoque de trabalhadores formais 3,05% menor em relação com 2014.
Com a baixa, o estoque de trabalhadores, que chegou aos 49,6 milhões em 2014, recuou para 48,1 milhões de postos no ano. Os dados foram obtidos com informações de 8,3 milhões de estabelecimentos que declaram a RAIS no País.
Na comparação com o ano de 2014, o maior corte de vagas foi realizado entre os profissionais celetistas, que fechou o ano passado com 1.364.280 postos de trabalho a menos (3,45%).
Entre os funcionários públicos, a queda ocorreu com menor intensidade, uma retração de 1,51%, correspondente à eliminação de 135.738 postos de trabalho.
Entre os Estados, Piauí (+ 3.000 postos), Acre (+ 2.800); e Roraima (+ 2.200) foram os únicos que apresentaram contratações maiores do que dispensas. Por Região, as maiores quedas foram registradas no Sudeste (- 900,3 mil), no Nordeste (- 233,6 mil) e no Sul (- 217,2 mil).
Salários
Os dados da RAIS 2015 revelam ainda que os rendimentos médios reais dos trabalhadores recuaram 2,56% na comparação entre os meses de dezembro de 2014 e 2015. Em termos absolutos, a remuneração média dos trabalhadores passou de R$ 2.725,28 em 2014 para R$ 2.655,60 em 2015.
Apenas dois Estados obtiveram ganhos reais nos rendimentos em 2015, segundo a Rais: Distrito Federal (+ 1,42%) e Amapá (+ 2,64%). Em todos os outros constatou-se redução do poder de compra.
O rendimento médio mais elevado encontra-se na região Centro-Oeste (R$ 3.161,17), por força da presença do Distrito Federal, enquanto que a menor média está no Nordeste (R$ 2.103,08).
Os salários médios dos homens e das mulheres em 2015 apresentaram perda real de 2,95% e 1,73%, respectivamente, em relação a 2014. No caso dos homens, caiu de R$ 2.950,51 em 2014 para R$ 2.863,55 em 2015. Entre as mulheres passou de R$ 2.431,00 para R$ 2.388,98.
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