Cidades / Região

CPI da Câmara vai investigar situação financeira de Campo Grande

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a situação financeira de Campo Grande e a aplicação de recursos públicos foi aberta pela Câmara Municipal nesta terça-feira (5). O requerimento com dez assinaturas foi entregue à Mesa Diretora, que terá 48 horas para instalação.

O líder do prefeito Gilmar Olarte (PP) no Legislativo campo-grandense, vereador Edil Albuquerque (PMDB), afirmou ao G1 que esses dados já foram expostos. "Para mim, é repetição de números. [CPI] é mais política", declarou. Em nota enviada ao G1, a prefeitura informou que, "se convocada, vai responder a todos os questionamentos técnicos".

Segundo a Câmara, a comissão vai apurar o motivo do aumento de 40,34% na folha de pessoal, o valor que é destinado aos comissionados nomeados durante a gestão de Olarte, a situação dos comissionados e se houve redução na arrecadação do município.

No requerimento, de acordo com a Câmara, vereadores querem saber, por exemplo, se o aumento na folha ocorreu por aumentos salariais praticados pelas gestões anteriores ou por conta da nomeação de comissionados por parte do atual prefeito.

Edil Albuquerque disse que haverá repetição de dados porque a prestação de contas é feita por meio do Diário Oficial, do Portal da Transparência, de requerimentos aprovados internamente e das visitas quadrimestrais do secretário municipal de Planejamento, Finanças e Controle à Câmara.

A CPI foi assinada pelos vereadores Paulo Pedra (PDT), Thais Helena (PT), Cazuza (PP), Luiza Ribeiro (PPS), Chiquinho Telles (PSD), Marcos Alex (PT), José Chadid (sem partido), Ayrton Araújo (PT), Eduardo Romero (PT do B) e Chocolate (PP).

Comentários