Mato Grosso do Sul teve o pior mês de março na criação de empregos em 13 anos, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira (23). O estado gerou 48 postos de trabalho formais no terceiro mês de 2015.

Até então, o pior saldo de março dos últimos 13 anos tinha sido registrado em 2014, quando foram criados 573 empregos.

O número de março é bem mais baixo que o registrado em fevereiro, 1.574 empregos criados, mas não é o pior de 2015. Em janeiro, Mato Grosso do Sul perdeu 1.270 postos de trabalho com carteira assinada.

Segundo o Caged, o setor de serviços é o que mais contribuiu para a relativa estabilidade do estoque de assalariados do estado. A criação de 914 postos nesse setor contrabalançou a queda registrada na construção civil (-342 empregos), agropecuária (-338 postos) e indústria de transformação (-159), por exemplo.

Nos três primeiros meses de 2015, 718 empregos formais foram criados no estado. Já nos últimos 12 meses, foram 5.442 demissões.

Municípios

Paranaíba, a 398 quilômetros de Campo Grande, registrou 273 empregos gerados em março e lidera o ranking dos municípios sul-mato-grossenses com mais de 30 mil habitantes, de acordo com o Caged. Na sequência, aparecem Rio Brilhante (208 empregos), Dourados (197), Nova Andradina (79), Corumbá (56), Ponta Porã (36), Aquidauana (31) e Amambai (1).

Os municípios que registraram demissões foram Maracaju (-17), Campo Grande (-34), Sidrolândia (-36), Coxim (-67), Três Lagoas (-383) e Naviraí (-420).